segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

AJUDA-TE, E O CÉU TE AJUDARÁ



O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO PARA A INFÂNCIA E JUVENTUDE
CAP XXV - BUSCAI E ACHAREIS

Quem trabalha, ganha. 

Quem vive na preguiça, não leva vantagem. 

Da mesma forma, aquele que distribui amor também o colhe. 

Já aquele que semeia ódio, colhe tempestade.

É o que chamamos de causa e efeito. 

Para cada ação, há uma reação.

Uma palavra amiga faz brotar um sorriso na face de um irmão.

Já uma agressão gera, no mínimo, o desejo de afastamento, provocando solidão.

Quem deseja ficar perto de alguém que maltrata seus semelhantes?

E aquele que é bom, costuma ser humilde.

Não se envergonha de pedir ajuda, o que faz com que acabe atraindo bons Espíritos que não se furtaram de servir-lhe como guia, lhe dando bons conselhos.

Já o mau julgando-se autossuficiente, ficará abandonado à própria sorte.


Bom dia amigos! Esse Capítulo do Evangelho Segundo O Espiritismo é o tema a ser estudado hoje no Culto do Evangelho no Lar, que realizo em casa com a minha família, ou seja, todas as segundas-feiras, no horário de 20:00 até 20:30 H ( trinta minutos somente ).

Convido a todos os Amigos, que desejarem participar do Culto do Evangelho no Lar, que possamos unir-nos em pensamento e a prece do coração, pedindo o amparo de Deus para o nosso Lar e que o Culto do Evangelho no Lar seja benéfico para todos... e na prece de agradecimento, agradecermos as bênçãos recebidas.... ( iniciando-se as 20 horas em ponto e finalizando 20:30h).

Amigos que se interessarem, favor ver a postagem que contém a importância e o roteiro para a realização do culto do Evangelho no Lar.

Coloco-me para quaisquer dúvidas, não sei se dará certo, mais o meu objetivo é incentivar aos amigos do G+ a realizarem o Culto do Evangelho no Lar, que nada mais é, do que abrir as portas para Jesus entrar no seu Lar... Depois desse teste, avaliaremos juntos se deu certo ou não, ok? Com carinho e amor no coração.

Independente, todas as segundas-feiras eu coloco a postagem sobre um capítulo do Evangelho, referente ao estudo que aconteceu ou que ainda acontecerá a noite. Por que? Porque considero O Evangelho Segundo O Espiritismo uma benção divina, uma luz no nosso caminho, um companheiro de todas as horas, que nos ampara, nos consola, tendo o Mestre Jesus como nosso guia e modelo a ser seguido.


Um roteiro bem resumido:

1 - Leitura de uma mensagem: Nós utilizamos no momento o livrinho de bolso:  Cura Interior, de Sérgio B. Cordeiro, que é aberto ao acaso, com os olhos fechados. (Sabemos que o acaso não existe);

2 - Prece Inicial;

3 - Estudo do Evangelho Segundo O Espiritismo;

4 - Fluidificação da água;

5 - Prece de Agradecimento.


Grata pela atenção.
Grande abraço.











O AMOR - JOANNA DE ÂNGELIS.


O amor é substância criadora e mantenedora do Universo, constituído por essência divina.

 É um tesouro que, quanto mais se divide, mais se multiplica, e se enriquece à medida que se reparte.
 Mais se agiganta, na razão que mais se doa. Fixa-se com mais poder, quanto mais se irradia.

 Nunca perece, porque não se entibia nem se enfraquece, desde que sua força reside no ato mesmo de doar-se, de tornar-se vida.

 Assim como o ar é indispensável para a existência orgânica, o amor é o oxigênio para a alma, sem o qual a mesma se enfraquece e perde o sentido de viver.

 É imbatível, porque sempre triunfa sobre todas as vicissitudes e ciladas.

 Quando aparente — de caráter sensualista, que busca apenas o prazer imediato — se debilita e se envenena, ou se entorpece, dando lugar à frustração.

 Quando real, estruturado e maduro — que espera, estimula, renova — não se satura, é sempre novo e ideal, harmônico, sem altibaixos emocionais.

Une as pessoas, porque reúne as almas, identifica-as no prazer geral da fraternidade, alimenta o corpo e dulcifica o eu profundo.

O prazer legítimo decorre do amor pleno, gerador da felicidade, enquanto o comum é devorador de energias e de formação angustiante.

 O amor atravessa diferentes fases: o infantil, que tem caráter possessivo, o juvenil, que se expressa pela insegurança, o maduro, pacificador, que se entrega sem reservas e faz-se plenificador.

Há um período em que se expressa como compensação, na fase intermediária entre a insegurança e a plenificação, quando dá e recebe, procurando liberar-se da consciência de culpa.

O estado de prazer difere daquele de plenitude, em razão de o primeiro ser fugaz, enquanto o segundo é permanente, mesmo que sob a injunção de relativas aflições e problemas-desafios que podem e devem ser vencidos.

Somente o amor real consegue distingui-los e os pode unir quando se apresentem esporádicos.

A ambição, a posse, a inquietação geradora de insegurança — ciúme, incerteza, ansiedade afetiva, cobrança de carinhos e atenções —, a necessidade de ser amado caracterizam o estágio do amor infantil, obsessivo, dominador, que pensa exclusivamente em si antes que no ser amado.

A confiança, suave-doce e tranqüila, a alegria natural e sem alarde, a exteriorização do bem que se pode e se deve executar, a compaixão dinâmica, a não-posse, não-dependência, não-exigência, são benesses do amor pleno, pacificador, imorredouro.

Mesmo que se modifiquem os quadros existenciais, que se alterem as manifestações da afetividade do ser amado, o amor permanece libertador, confiante, indestrutível.

Nunca se impõe, porque é espontâneo como a própria vida e irradia-se mimetizando, contagiando de júbilos e de paz.

Expande-se como um perfume que impregna, agradável, suavemente, porque não é agressivo nem embriagador ou apaixonado...

O amor não se apega, não sofre a falta, mas frui sempre, porque vive no íntimo do ser e não das gratificações que o amado oferece.

O amor deve ser sempre o ponto de partida de todas as aspirações e a etapa final de todos os anelos humanos.

O clímax do amor se encontra naquele sentimento que Jesus ofereceu à Humanidade e prossegue doando, na Sua condição de Amante não amado.

Fonte: JOANNA DE ÂNGELIS, Psicografia de Divaldo P. Franco, Amor Imbatível Amor.















sábado, 25 de janeiro de 2014

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO: CAP. V - BEM-AVENTURADO OS AFLITOS - ITEM 25 - MELANCOLIA.

" Longe da tua dor há dores salmodiando sinfonias inarticuladas de resignação.

Há esplendor em toda a parte para quem deseja descobrir tesouros nas estrelas fulgurantes do crepe noturno.

Espera mais, alenta o bom ânimo ".

( JOANNA DE ÂNGELIS, Psicografia de Divaldo P. Franco, Perg. 29, Joanna de Ângelis Responde )




O desânimo, no fundo, nada mais é do que manifestação de egoísmo. É nos mostrarmos infelizes por não recebermos o tratamento que esperávamos dos demais.

Só por isso podemos ver o quanto somos pequeninos.

É hora de engrandecermos-nos, de elevar nosso espírito através da exemplificação.

E, quando diante da prova do enfraquecimento das nossas determinações, busquemos na fé viva a energia que nos permitirá sobrepujar a descrença, o desprezo e a incredulidade alheia. E que nos fará seguir adiante na obra redentora de seareiros, lembrando-nos do Divino Mestre que, preso à cruz, humilhado e desprezado, mesmo frente a tão grande injustiça e ingratidão, ainda assim, legou-nos o mais sublime dos ensinamentos ao elevar a fronte e pedir ao Pai:

- Perdoa-os, pois não sabem o que fazem.

Fonte:  JOANNA DE ÂNGELIS, psicografia de Divaldo P. Franco, Cap 2 - Anima o Teu Espírito, Oportunidades Todo Dia.



O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, é nosso bálsamo de esperança, nosso guia, companheiro de todas as horas. No Capítulo V - Bem-Aventurados os Aflitos, no Item 25, sobre a Melancolia, Allan kardec justifica o porque, às vezes, uma vaga tristeza se apodera dos vossos corações e vos leva a considerar amarga a vida.

Vosso Espírito, aspirando à felicidade e à liberdade, se esgota, jungido ao corpo que lhe serve de prisão, em vãos esforços para sair dele.

 Reconhecendo inúteis esses esforços, cai no desânimo e, como o corpo lhe sofre a influência, toma-vos a lassidão, o abatimento, uma espécie de apatia, e vos julgais infelizes.

Resisti com energia a essas impressões que vos enfraquecem a vontade.

 São inatas no espírito de todos os homens as aspirações por uma vida melhor; mas, não as busqueis neste mundo e, agora, quando Deus, vos envia os Espíritos que lhe pertencem, para vos instruírem acerca da felicidade que ele vos reserva, aguardai pacientemente o anjo da libertação, para vos ajudar a romper os liames que vos mantêm cativo o Espírito. 

Lembrai-vos de que, durante o vosso degredo na Terra, tendes de desempenhar uma missão de que não suspeitais, quer dedicando-vos à vossa família, quer cumprindo as diversas obrigações que Deus vos confiou. 

Se, no no curso desse degredo-provação, exonerando-vos dos vossos encargos; sobre vós desabarem os cuidados, as inquietações e tribulações, sede fortes e corajosos para os suportar. 

Afrontai-os resolutos. Duram pouco e vos conduzirão à companhia dos amigos por quem chorais e que, jubilosos por ver-vos de novo entre eles, vos estenderão os braços, a fim de guiar-vos a uma região inacessível às aflições da Terra. 

- François de Genève. (Bordéus)


JOANNA DE ÂNGELIS, no Livro: Joanna de Ângelis Responde, Psicografia de Divaldo P. Franco (Perg. 15) afirma que a fé é a flama divina que aquece o espírito e dá-lhe forças para superar tudo:  mágoas, desaires, revoltas, traições e até mesmo a morte.

A fé é imprescindível para a aquisição do equilíbrio.

A fé inata deve ser adicionados os valores da reflexão e da prece, de modo a canalizar a inspiração superior que passa a constituir fonte geradora de preservação do necessário capital da confiança.

Às vezes, para que as semente que jazem no solo das almas, em latência, se desdobrem em embriões de vida, torna-se imperioso condicionamentos psíquicos, somente possíveis mediante a busca sistemática pela razão, pelos fatos, através da investigação.

O homem não pode prescindir do valioso contributo da fé.

O que hoje não consigas, perseverando com dignidade e paciência, lograrás amanhã. (Perg. 16)

A paciência significa autoconfiança.

A pirâmide se ergueu bloco a bloco.

As construções grandiosos resultara da colocação de peça sobre peça.

Consequência do cansaço, do marasmo, da rotina, a irritabilidade significa sinal vermelho na tarefa que executas.(Perg.  17)

Caso te sintas portador de constante mau humor, estás necessitando de auxílio da paciência, a fim de refundires o ânimo, renovares conceitos e atividades, orando, com a sede de quem, urgentemente, precisa da água da paz.

Recorre à paciência, sempre e em qualquer situação, e ela te ajudará a servir, amar e aguardar amanhã o que hoje se te afigura improvável o irreversível...

A paciência é, também, irmã da fé, porquanto, todo aquele que crê espera e confia tranquilamente.

Pessimismo é enfermidade que engendra processo de psicose grave por antecipação de um mal que talvez não ocorrerá.

Entrega-te a Deus e deixa-te conduzir tranquilamente.

Otimismo é estímulo para o trabalho, vigor para a luta, saúde para a doença das paisagens espirituais e luz para as densas trevas que se demoram em vitória momentânea.

Na Perg. 19, JOANNA DE ÂNGELIS pede-nos que reflitamos:

REFLETE:

Quem tem fé, não se abate ante noite escura.

Quem confia, não se desespera na convulsão.

Quem ama, não se debate na desconfiança.

Quem crê, não se tortura na incerteza.

Quem espera, não se atira nos braços da aflição.

Quem serve, não se agasta com a ingratidão

Quem é gentil, não aguarda entendimento.

Quem é puro, não se revolta com as calúnias.

Quem perdoa, não pára na caminhada a fim de recolher escusas.

Quem se renova no Cristo, não retorna à prisão do erro.

Se tens fé, PERSEVERA.



sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

IGUALDADE DE DIREITOS DO HOMEM E DA MULHER: KARDEC E JOANNA DE ÂNGELIS.


Perg. 176:  O QUE PODEMOS DESTACAR, COMO DE GRANDE IMPORTÂNCIA PARA O HOMEM?

( JOANNA DE ÂNGELIS, Psicografia de Divaldo Franco,  Joanna de Ângelis Responde)


" A família é o fulcro (sustentáculo) da maior importância para o homem.

Não obstante os complexos mecanismos da reencarnação, os fatores criminógenos ou os estímulos honoráveis encontram no núcleo familiar as condições fomentadoras para o eclodir das paixões insanas como o das sublimes.

Obviamente, neste capítulo, de quando em quando surgem exceções, como atestando que o diamante valioso, apesar de tombado na lama, fulgura, precioso, ou a pedra bruta embora o engaste nobre e o estojo especial, de forma alguma adquire valor.

Num lar lucilado pela oração em conjunto onde, a par do exemplo salutar dos cônjuges, a palavra do Senhor recebe consideração e apontamentos superiores, ao menos periodicamente, os dramas passionais, as ocorrências infelizes, os temores e as discórdias cedem lugar à compreensão fraternal, à caridade recíproca, à paciência, ao amor ".


No livro dos Espíritos, de Allan Kardec, na Lei de Igualdade, Questões 817 à 822, encontramos explicações espíritas sobre a igualdade de direitos do homem e da mulher.




Diante de Deus, o homem e a mulher são iguais e têm os mesmos direitos, porque Deus  deu a ambos a inteligência do bem e do mal e a faculdade de progredir.

A inferioridade moral da mulher em certos países se origina do Império injusto e cruel que o homem tomou sobre ela. É um resultados das instituições sociais e do abuso da força sobre a fraqueza. Entre os homens pouco avançados do ponto de vista moral, a força faz o direito.

A mulher é fisicamente mais fraca do que o homem objetivando, para lhe assinalar funções particulares. O homem é para os trabalhos rudes, por ser o mais forte; a mulher para os trabalhos suaves, e ambos para se entreajudarem nas provas de uma vida plena de amargura.

A fraqueza física da mulher não a coloca naturalmente sob a dependência do homem. Deus deu a uma a força para proteger o fraco, e não para se servir dele.

Deus conformou a organização de cada ser às funções que deve cumprir. Se deu à mulher uma força física menor, dotou-a, ao mesmo tempo, de maior sensibilidade, relacionada com a
delicadeza das funções maternais e a fraqueza dos seres confiados aos seus cuidados.

As funções para as quais a mulher está destinada pela Natureza, têm uma importância tão grande, quanto às do homem; e ainda maiores. É ela quem lhe dá as primeiras noções de vida.

Os homens sendo iguais diante da lei de Deus, devem sê-lo, igualmente, diante da lei dos homens, porque é o primeiro princípio de justiça.:  Não façais aos outros o que não quereríeis que se vos fizessem.

- Segundo isso, uma legislação, para ser perfeitamente justa, deve consagrar a igualdade dos direitos entre o homem e a mulher? (Questão 822)

De direitos, sim; de funções, não. É preciso que cada um esteja colocado no seu logar. Que o homem se ocupe do exterior e a mulher do interior, cada um segundo sua aptidão. A lei humana, para ser equitativa, deve consagrar a igualdade dos direitos entre o homem e a mulher, pois todo privilégio concedido a um, ou a outro, é contrário à justiça. A emancipação da mulher segue o progresso da civilização, sua subjugação caminha com a barbárie. Os sexos, aliás, não existem senão pela organização física, visto que os Espíritos podem tomar um e outro, não havendo diferença entre eles sob esse aspecto, e, por conseguinte, devem gozar dos mesmos direitos.




Seja positivo em tudo que você disser ou fizer ".
( SÉRGIO B. CORDEIRO, Cura Interior )

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO: BEM-AVENTURADOS OS AFLITOS (SEGUE, SIRVA E ORA: CHICO XAVIER).




SEGUE - Seguir sempre o caminho reto de luz, que é o caminho do amor. Não desejar o mal e sempre o bem, mesmo que seja com um inimigo, digo desafeto. O perdão nos faz bem, corta o laço com o ofensor, com o desafeto. Perdoar não significa ter que conviver com o desafeto e sim desejar o bem, a luz...



SIRVA - Caridade, fraternidade, ajudar sem olhar a quem e sem identificar-se.





ORA - É a prece do coração: simples, uma conversa com Deus vale mais do que uma oração lida, decorada.



Vigia - Vigiar nossos próprios pensamentos e sentimentos por causa da sintonia, afinidade de ações e pensamentos.




O texto Pegadas na Areia, de autoria anônima, nos da a certeza, de que nunca estamos sozinhos:






" NÃO DUVIDES DA VITÓRIA FINAL DO BEM ".
( EMMANUEL )




As sábias palavras de Chico Xavier e de Gandhi, nos remetem a   estudar o Cap. V ( Bem-Aventurados os Aflitos ), do EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO:

Item 14 - A calma e a resignação hauridas da maneira de considerar a vida terrestre e da confiança no futuro dão ao espírito uma serenidade que é o melhor preservativo contra a loucura e o suicídio.

Item 18 - Quando o Cristo disse:  " Bem-aventurados os aflitos, o reino dos céus lhes pertence ", não se referia de modo geral aos que sofrem, visto que sofrem todos os que se encontram na terra., quer ocupem tronos, quer jazam sobre a palha.

 ...Poucos compreendem que somente as provas bem suportadas podem conduzi-los ao reino de Deus. 

O desânimo é uma falta.

 Deus vos recusa consolações, desde que vos falte coragem. 

A prece é um apoio para a alma; contudo, não basta:  é ´preciso tenha por base uma fé viva na bondade de Deus. 

Ele já muitas vezes vos disse que não coloca fardos pesados em ombros fracos.

O fardo é proporcionado às forças, como a recompensa o será à resignação e à coragem.













quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

A GUERRA NA VISÃO ESPÍRITA


PAZ

" A paz é, sempre, mais efeito que causa.

Tenhamos a paz dentro de nós e a irradiaremos de forma diáfana no nosso derredor.

Não te deixes influenciar negativamente pela ansiedade, irritação, tristeza ou desalento.

Cultiva, junto aos teus, o sorriso, como um espelho que reflita a paz que te vai no coração.

A solução virá ".

( SCHEILLA, Psicografia de Herculino Tonsig, Cap 48, Oportunidades Todo Dia )



GUERRAS 


A guerra faz parte da Lei de Destruição.

A destruição é uma lei da Natureza, porque é preciso que tudo se destrua para renascer e se regenerar, pois o que chamais destruição não é senão uma transformação que  tem por objetivo a renovação e melhoramento dos seres vivos.

A destruição é necessária para a regeneração dos seres, então a Natureza os cerca de meios de preservação e de conservação para que a destruição não chegue antes da época necessária. Toda destruição antecipada entrava o desenvolvimento do princípio inteligente. Por isso, Deus deu a cada ser a necessidade de viver e de se reproduzir.

A causa que leva o homem a guerra é a predominância da natureza animal sobre a natureza espiritual e satisfação das paixões. No estado de barbárie os povos não conhecem senão o direito do mais forte; por isso, a guerra é para eles um estado normal. À medida que o homem progride ela torna-se menos frequente, porque evita-lhe as causas e, quando é necessária, sabe aliá-la à humanidade.

A guerra desaparecerá um dia da face da terra sim, quando os homens compreenderem a justiça e praticarem a lei de Deus; então, todos os povos serão irmãos.

O objetivo da Providência, tornando a guerra necessária foram a liberdade e o progresso.

Aquele que suscita a guerra em seu proveito, este é o verdadeiro culpado e precisará de muitas existências para expiar todos os homicídios dos quais foi a causa, porque responderá pelo homem, cada um deles, ao qual causou a morte para satisfazer sua ambição.

FONTE:  ALLAN KARDEC, O Livro dos Espíritos, Livro Terceiro-Leis Morais, Cap VI - V-Lei de Destruição, Perg. 742 à 745.



A TERRA, OS SOFRIMENTOS E AS MISÉRIAS HUMANAS: PLANETA DE PROVAS E EXPIAÇÕES.

Acampamento na Síria.
مخيم اليرموك سوريا


A pluralidade das existências nos mostra à justiça divina, a existência das causas das misérias da vida terrestre

Essas misérias são a consequência das imperfeições da alma, porque se a alma fosse perfeita não cometeia faltas e não teria as suas consequências  a suportar. O homem, que seria sóbrio e moderado em tudo, por exemplo, não seria vítima das doenças que os excessos engendram. O mais frequentemente, é infeliz, nesse mundo, por sua própria falta; mais se é imperfeito, é porque o era antes de vir para a Terra; nela expia não somente as suas faltas atuais, mas as faltas anteriores que não foram reparadas.; ele suporta em uma vida de provas, o que fez os outros suportarem em uma outra existência.

As vicissitudes que experimenta são a ocasião de lutas incessantes que desenvolvem suas forças e suas faculdades, morais e intelectuais, a fortificam no bem, e das quais ela sai sempre vitoriosa, se tem a coragem de sustentá-las até o fim. O prêmio da vitória está na vida espiritual, onde entra radiosa e triunfante, como soldado que sai da refrega e vem receber a palma gloriosa.

Cada existência é, para a alma, a oportunidade de um passo adiante; de sua vontade depende que esse passo seja o maior possível, de vencer vários escalões ou permanece no mesmo ponto. Neste último caso, sofreu sem proveito, e como é preciso sempre, cedo ou tarde, pagar sua dívida, ser-lhe-à preciso recomeçar uma nova existência, em condições ainda mais penosas, porque, a uma mancha não apagada, ela acrescenta uma outra mancha.

Nas encarnações sucessivas que a alma se despoja, pouco a pouco de suas imperfeições, que ela se purga em uma palavra, até que esteja bastante pura para merecer trocar os mundos de expiação pelos mundos mais felizes, e, mais tarde, estes para gozar a felicidade suprema.

 O purgatório não é, pois, uma idéia vaga e incerta; é uma realidade material que vemos, tocamos e experimentamos; está nos mundos de expiação; e a Terra é um desses mundos; os homens nela expiam seu passado e seu presente em proveito de seu futuro. Mas, contrariamente à ideia que deles se faz , depende de cada um abreviar ou prolongar a sua estada, segundo o grau de adiantamento e de depuração, que tenha alcançado pelo seu trabalho sobre si mesmo; deles se sai, não porque se terminou seu tempo ou por méritos de outrem, mas pelo fato de seu próprio mérito, segundo estas palavras do Cristo:  " A cada um segundo as suas obras ", palavras que resumem toda a justiça de Deus.

O espírito culpado sofre, primeiro, na vida espiritual em razão do grau de suas imperfeições; depois, a vida corporal lhe é dado como meio de reparação; é por isso, que nelas se reencontra, seja com as pessoas que ofendeu, seja em meios análogos àqueles onde fez o mal, seja nas situações que são a contrapartida, como, por exemplo, estar na miséria se foi mau rico, em uma condição humilhante se foi orgulhoso.

A expiação, no mundo dos Espíritos e na Terra, não é um duplo castigo para o Espírito; é o mesmo que continuar na Terra, como complemento. tendo em vista facilitar o seu adiantamento por um trabalho efetivo; depende dele tirar-lhe proveito. Não vale mais para ele retornar à Terra com a possibilidade de ganhar o céu do que ser condenado, sem remissão, ao deixá-la?  Essa liberdade que lhe é concedida é uma prova de sabedoria, da bondade e da justiça de Deus, que quer que o homem deva tudo aos seus esforços e seja o artifice de seu futuro; se é infeliz, e se o é por um menor ou maior tempo, disso não pode culpar senão a si mesmo;  o caminho do progresso lhe está sempre aberto.

Se se considera o quanto é grande o sofrimento de certos Espíritos culpados, no mundo invisível, o quanto é terrível a situação de alguns, de quantas ansiedades são vítimas, e o quanto essa situação se torna maus penosa pela impotência em que estão de ver-lhe o fim, poder-se-ia dizer que, para eles, é o inferno, se essa palavra não implicasse a idéia de um castigo eterno e material. Graças à revelação dos Espíritos, e aos exemplos que nos oferecem, sabemos que a duração da expiação está subordinada ao melhoramento do culpado.

O Espiritismo não vem, pois, negar a penalidade futura; ao contrário, vem considerá-la. O que ele destrói é o inferno localizado, com as suas fornalhas e as suas penas irremissíveis. Não nega o purgatório, uma vez que prova que nele estamos; define-o e o precisa, explicando a causa das misérias terrestres, e com isso nele faz crerem os que o negam.

Rejeita as preces pelos mortos? Bem ao contrário, uma vez que os Espíritos sofredores as solicitam; que delas faz um dever de caridade e demonstra-lhes a eficácia para conduzi-los ao bem, e, por esse meio, abreviar os seus tormentos ( 1 ). Falando à inteligência, tem disseminado a fé entre os incrédulos, e a prece entre aqueles que dela zombavam. Mas disse que a eficácia das preces está no pensamento e não nas palavras, que as melhoras são as do coração e não as dos lábios, as que se diz a si mesmo, e não aquelas que se fazem dizer pelo dinheiro. Quem, pois, ousaria censurá-lo?

Que o castigo tenha lugar na vida espiritual ou na Terra, e qualquer que seja a sua duração, tem sempre um fim, mais ou menos distante ou aproximado. Não há, pois, para o Espírito, senão duas alternativas:  punição temporária graduada segunda a culpabiliade, e recompensa graduada segundo o mérito. O Espiritismo repele a terceira alternativa, a da condenação eterna. O inferno permanece como figura simbólica dos maiores sofrimentos, cujo termo é desconhecido. O purgatório é a realidade.

A palavra purgatório revela a idéia de um lugar circunscrito; por isso, se aplica, mais naturalmente, à Terra, considerada como lugar da expiação, do que ao espaço infinito, onde erram os Espíritos sofredores, e que também a natureza da expiação terrestre é uma verdadeira expiação.

Quando os homens estiverem melhorados, não fornecerão ao mundo invisível senão bons Espíritos, e estes, em se encarnando, não fornecerão à Humanidade corporal senão elementos aperfeiçoados; então, cessando a Terra de ser um mundo de expiação, os homens não sofrerão mais nela as misérias que são as consequências de suas imperfeições. É essa transformação que se opera neste momento e que elevará a Terra na hierarquia dos mundos. ( Ver O Evangelho Segundo O Espiritismo, cap. III )

FONTE:  ALLAN KARDEC O CÉU E O INFERNO OU A JUSTIÇA DIVINA SEGUNDO O ESPIRITISMO, INSTITUTO DE DIFUSÃO ESPÍRITA, CAP. V.



اللهم صل وسلم على سيدنا محمد وآل بيته الطيبين الطاهرين .


 " Pai, perdoe-os, não sabem o que fazem ". 
( JESUS )

Orar aos países que se encontram em guerra, pedindo PAZ.

A união faz a força,

O pensamento é tudo...
___________
Deus, nosso Pai, que os irmãos que residem nesses países que encontram-se em guerra, possam encontrar o amparo e consolo, a fé e  resignação, a prece e a esperança sempre em seu nome DEUS e que o Amor e o perdão se faça presente nos corações humanos, substituindo o ódio e a pobreza de sentimentos ao próximo.
O Amor, só com o  amor universal se iluminará o mundo...

" Pai, perdoe-os, não sabem o que fazem ". 
( JESUS )





quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

LEI DIVINA E A FELICIDADE RELATIVA - KARDEC E JOANNA DE ÂNGELIS.


Toda conceituação de felicidade que extrapole a ambição pessoal egoísta é válida e abre ensejo à sua realização no mundo das formas.

Esta felicidade risonha e tranquila, ainda não é deste mundo.

Aqui poderá começar, pelo que faças, como realizes, por cuja dedicação te sacrifiques, a fim de gozá-la depois.

Planeta de expiações redentoras e de provas que avaliam as conquistas, é hoje o que se tem dele feito.

Jardim ou deserto, pomar de bênçãos ou sole agreste é, antes de tudo, nossa escola de crescimento, que nos cumpre respeitar e auxiliar, trabalhando a terra dos corações, a fim de que as sementes do puro amor possam germinar, desatando vida, e vida em abundância.

Não desanimes, porque ainda não lograste o paraíso.

Vai ao seu encontro, mudando os seus doridos panoramas e trabalhando o país da tua vida interior, a fim de que te enriqueças com a luz da esperança e a inundes de conquistas valiosas.

" Meu reino não é deste mundo " - disse Jesus.

Todavia, ensinou-nos com o sacrifício pessoal a sairmos deste, na direção daquele onde a felicidade já é uma realidade ditosa.

( JOANNA DE ÂNGELIS, Psicografia de Divaldo P. Franco, Perg. 163, Joanna de Ângelis 
Responde )


" A lei natural é a lei de Deus.

Se você faz o mal para o seu próximo,

Você terá o retorno sob a forma de dor, como oportunidade para você voltar a se redimir ".

( SÉRGIO B. CORDEIRO, Cura Interior )


Considerações do Autor da Postagem:

Bom Dia Amigos! É com muita alegria e amor no coração, que escrevemos sobre essa lei tão gratificante a todos nós, que é a lei de nosso Pai Deus, que a todos ama indistintamente seus filhos...Todos somos filhos de Deus perfeitos, em aprendizados aqui na Terra, em evolução.

A felicidade total ainda não é deste mundo de provas e expiações, e sim uma felicidade relativa. Daí a importância de valorizar e cuidar do nosso corpo físico que é a nossa roupagem aqui na Terra.



A importância de respeitar a lei divina ou natural que é a lei de Deus, que é a única verdadeira para a felicidade do homem. Ela indica o que deve fazer e o que não deve fazer, e ele não é infeliz senão quando se afasta da lei de Deus.

Inspirados nestas lindas palavras, transcrevemos abaixo a primorosa obra de Allan Kardec, do Livro dos Espíritos, na parte terceira, capítulo primeiro, referente as Leis Morais.

A lei de Deus é eterna e imutável quanto o próprio Deus.

A harmonia que rege  o universo material e o universo moral está fundada sobre as leis que Deus estabeleceu para toda a eternidade. Os homens é que são obrigados a mudarem as suas leis porque são imperfeitos. As leis de Deus são perfeitas.

Todas as leis da Natureza são leis divinas, porque Deus é o Autor de todas as coisas. O sábio estuda as leis da matéria, o homem de bem estuda as da alma e as  pratica.

As leis divinas são apropriadas à natureza de cada mundo e proporcionais ao grau de adiantamento dos seres que os habitam.

Todos podem conhecer a lei de Deus, mas nem todos a compreendem. Os que a compreendem melhor são os homens de bem e aqueles que querem procurá-la. Todos a compreenderão um dia, porque é preciso que o progresso se cumpra.

A cada nova existência, a inteligência do homem está mais desenvolvida e ele compreende melhor o que é o bem e o que é o mal.. Se tudo devesse se cumprir para ele numa só existência, qual seria a sorte de tantos milhões de seres que morrem cada dia no embrutecimento da selvageria ou nas trevas da ignorância, sem que tivesse dependido deles se esclarecerem? ( 171 - 222 )

A alma, antes da sua união com o corpo, compreende melhor a lei de Deus do que após sua encarnação, segundo o grau de perfeição que alcançou, e conserva, intuitivamente, a lembrança após sua união com o corpo. Mas os maus instintos do homem fazem-na esquecer.

A lei de Deus está escrita na consciência.

Em todos os tempos, homens recebem a missão de revelar a lei de Deus, porque são Espíritos superiores encarnados com o objetivo de fazer a Humanidade avançar.

Aqueles que não estando inspirados por Deus e que se deram, por ambição, uma missão que não tinham, certamente, puderam transviá-las. Eram homens de gênio, no meio mesmo dos erros que eles ensinaram, frequentemente, se encontram grandes verdades.

O caráter do verdadeiro profeta é um homem de bem inspirado por Deus. Pode-se reconhecê-lo por suas palavras e por suas ações. Deus não pode se servir da boca do mentiroso para ensinar a verdade.

Jesus é o tipo mais perfeito, que Deus ofereceu ao homem para lhe servir de guia e de modelo.

Agradecemos, Pai todas as bênçãos recebidas e rogamos, como sempre proteção a todos nós, seus filhos em processo de aprendizagem aqui na Terra, planeta de provas e expiações.Nos proteja, nos ampare e nos ilumine nessa caminhada terrena e espiritual, onde nunca nos falte a perseverança, a fé raciocinada e o amor em nossos corações.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

IMAGENS DA DOR - IRMÃO JOSÉ.

IMAGENS DA DOR

( IRMÃO JOSÉ, Psicografia de Carlos A. Baccelli, Vigiai e Orai )




As imagens da dor que vês refletidas nos teus semelhantes são, inicialmente, para que te sintas compadecido do sofrimento alheio e te disponhas a auxiliar.

Mas são também para que vejas as consequências do mal a quem delibera se entregar a ele.

São imagens educativas, para que saibas que a Lei Divina não é omissa e que os seus infratores, mais cedo ou mais tarde, serão chamados à corrigenda.

A criança paralítica, o cego de nascença, a tumoração que se exterioriza, o abandono, a fome, a miséria moral, a perturbação mental - imagens da dor refletindo-se no hoje as arbitrariedades do ontem.

Compadece-te e ajuda.

Mas, sobretudo, não faças o que eles, nossos irmãos, fizeram, para que não te suceda o mesmo ou pior.



Considerações do Autor da Postagem:

O texto nos mostra a importância da Lei de Ação e Reação (Justiça Divina ),ou seja, o que eu planto hoje amanhã colherei. O que eu vivo hoje, é consequência de minhas atitudes do passado.

Amigos, vamos plantar bondades, amor, caridade, esperança ... por onde passarmos, sem ver a quem...para que o amanhã seja de bons frutos.

Quando a alma está feliz, a prosperidade cresce, a saúde melhora, as amizades aumentam, enfim, o mundo fica de bem com você. O mundo exterior reflete o universo interior (MAHATMA GANDHI ).













MEDIUNIDADE CONSCIENTE OU INCONSCIENTE: ONDE O FENÔMENO SURGE COM MAIS AUTENTICIDADE? ( JOANNA DE ÂNGELIS )


" Mentes em vigorosas emissões, conscientes ou não, dardejam em todas as direções.

Na problemática da mediunidade, a questão de relevância não se prende à lucidez pela consciência ou ao sono pela inconsciência para o fenômeno ser autêntico:  antes a sintonia que resulta dos processos de vinculação mental do sensitivo com as idéias e interesses que melhor lhe aprouverem.

De pouca monta a celeuma como a desconfiança em torno das manifestações por psicofonia e por psicografia sob o controle consciente do médium.

A relevância está no comportamento moral deste, do que resultará o conteúdo da mensagem, porquanto, de acordo com as construções mentais e o clima psíquico de cada um, serão atraídos os Espíritos que se afinam por semelhança e necessidade emocional.

Sem dúvida, o escrúpulo deve sempre nortear o indivíduo em todos os labores a que se afervore. Todavia, convém não se desconsiderar que o excesso de cautela é tão pernicioso quanto a sua falta.

Não te escuses de produzir mediunicamente, porque se te assomem conflitos, quanto ao estágio na consciência em que, por enquanto, te encontras.

Em todo processo mediúnico intelectual ou físico sempre encontrarás algo que se exterioriza do instrumento. Nem poderia ser diferente.

Mediunidade, como o próprio nome diz, é meio. A finalidade é o progresso do medianeiro, como o daqueles que o cercam num como noutro plano  da vida.

Consciente das responsabilidades, mantendo lucidez mental durante a ocorrência do fenômeno, não delinquirás.

Muito melhor para o trabalho  na Seara do Bem o médium consciente, cujos deveres estão em pauta de equilíbrio, aos inconscientes, cujo comportamento os assinala com irresponsabilidade e insensatez ".

A mediunidade, colocada a serviço do bem com Jesus enxuga s lágrimas da saudade, diminui as dores, equaciona  enfermidades complexas, dirime dúvidas, sustenta a fé, conduzindo à caridade luminosa e libertadora ( Perg. 102 ).

Fonte:  JOANNA DE ÂNGELIS, Psicografia de Divaldo Pereira Franco, Perg. 100, Joanna de Ângelis Responde.



segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO PARA INFÂNCIA E JUVENTUDE (CAP XXIV) - Os Sãos não precisam de médico; a coragem da fé; Carregar a cruz.


Mensagem de Hoje, do Livro Cura Interior, de Sérgio B. Cordeiro:  " Se você quer eliminar o orgulho, comece aceitando o seu próximo como ele é.

Se você quer ser humilde admita o erro e conserte-o, praticando o bem ao próximo ".


OS SÃOS NÃO PRECISAM DE MÉDICO


Dará  você de comer ao rico?

 Ele não precisa, mas o que vive debaixo do viaduto próximo irá ficar feliz se receber um prato de alimento.

Muita gente se pergunta:  Por que pessoas indignas recebem o poder de conversar com os Espíritos, o que chamamos de mediunidade?

A resposta a tal pergunta é:  Bons e maus podem ser contemplados com essa nobre faculdade.

Deus é justo e não faz distinção a quem a recebe.

Somos livres para fazer o que bem desejarmos, porém, sofreremos as consequências da forma que agirmos.

Por ser uma bênção, a mediunidade fortalece aquele que é bom.

Aquele que for mau, com o tempo, acabará por se corrigir.


A CORAGEM DA FÉ


Temos de ser fiéis á nossa fé.

Não importa que os homens nos condenem, o que importa é estarmos em sintonia com a Espiritualidade superior.

Pois essa vida terrena é uma gota no oceano de uma existência eterna.

Portanto, tenha coragem e lute por aquilo que acredita.

Não esperar recompensas materiais, pois elas não poderão substituir a suprema felicidade do nosso Ser espiritual.



CARREGAR A CRUZ.
QUEM QUISER SALVAR A VIDA.

Todos temos nossos sofrimentos.

Como uma cruz, devemos carregá-los.

 Para isso, é importante a nossa fé.

Acreditar na vida eterna e na felicidade suprema que poderemos alcançar, pela nossa evolução e bons atos.

Portanto, não devemos reclamar do sofrimento e, sim abençoá-lo, pois ele tem o poder de nos fazer amadurecer.


Considerações do Autor da Postagem:

Boa tarde amigos! Esse capítulo nos mostra a importância de que todos somos amados da mesma maneira pelo Pai Deus, indistintamente, não importa a raça, classe social, ....

A mediunidade é inerente a todos os seus filhos e cada um de acordo com seu livre-arbítrio escolherá o caminho a seguir:  caminho reto de luz que leva aos ensinamentos de Jesus ou o caminho errado. Todos nós evoluiremos, uns mais rápidos, outros mais lentos...A cada reencarnação o Espírito evolui, nunca retrocede, pode até estagnar. De acordo com a nossa escolha, a lei de causa e efeito (justiça divina) entra em ação e as consequência de nossos atos surgirão em nossa caminhada. A justiça divina nunca falha.

A importância da fé raciocinada, sempre passando pelo crivo da razão.

A felicidade total ainda não é deste mundo e sim uma felicidade relativa, que podemos alcançar  pela nossa evolução e pelos bons atos.

Agradecer sempre a Deus pelas alegrias e tristezas, pois sabemos que é para nosso crescimento espiritual.

Deus, pela vossa Misericórdia Divina, nos abençoe hoje e sempre.



domingo, 19 de janeiro de 2014

PARÁBOLA DO FESTIM DE BODAS - CAP XVIII, DO EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO (MUITOS OS CHAMADOS, POUCOS OS ESCOLHIDOS)

Essa parábola de Jesus nos leva a refletir:  Será que estou me conduzindo bem pela Doutrina Espírita?  Em casa?  No trabalho?

PARÁBOLA DO FESTIM DE BODAS
CAP XVIII - MUITOS OS CHAMADOS, POUCOS OS ESCOLHIDOS
O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO


Item 1 - Falando ainda por parábolas, disse-lhes Jesus:  O reino dos céus se assemelha a um rei que, querendo festejar as bodas de seu filho - despachou seus servos a chamar para as bodas os que tinham sido convidados; estes, porém, recusaram ir. - O rei despachou outros servos com ordem de dizer da sua parte aos convidados:  Preparei o meu jantar; mandei matar os meus bois e todos os meus cevados; tudo está pronto; vinde às bodas . -Eles, porém, sem se incomodarem com isso, lá se foram, um para a sua casa de campo, outros para o seu negócio. - Os outros pegaram dos servos e os mataram, depois de lhes haverem feito muitos ultrajes. - Sabendo disso, o rei se tomou de cólera e, mandando contra eles seus exércitos, exterminou os assassinos e lhes queimou a cidade.

Então, disse a seus servos:  O festim das bodas está, inteiramente preparado; mas, os que para ele foram chamados, não eram dignos dele. Ide, pois, às encruzilhadas e chamai para as bodas todos quantos encontrardes. - Os servos então saíram pelas ruas e trouxeram todos os que iam encontrando, bons e maus. a sala das bodas se encheu de pessoas que se puseram à mesa.

Entrou, em seguido, o rei para ver os que estavam à mesa, e, dando com homem que não vestia a túnica nupcial, - disse-lhe:  Meu amigo, como entraste aqui sem a túnica nupcial? O homem guardou silêncio.  -  Então, disse o rei à sua gente:  Atai-lhe as mãos e os pés e lançai-o nas trevas exteriores:  aí é que haverá prantos e ranger de dentes:        -  porquanto, muitos há chamados, mas poucos escolhidos. ( S. MATEUS, cap XXII, vv. 1 a 14)

Item 2 - O incrédulo sorri a esta parábola, que lhe parece de pueril ingenuidade, por não compreender que se possa opor tanta dificuldade para assistir a um festim, e, ainda menos, que convidados levem a resistência a ponto de massacrarem os enviados do dono da casa. As parábolas, diz ele, o incrédulo, "são, sem dúvida, imagens; mas, ainda assim, mister se torna que não ultrapassem os limites do verossímil".

Outro tanto pode ser dito de todas as alegorias, das mais engenhosas fábulas, se não lhes forem tirados os respectivos envoltórios, para ser achado o sentido oculto.

Jesus compunha as suas com os hábitos mais vulgares da vida e as adaptava aos costumes e ao caráter do povo a quem falava. A maioria delas tinha por objetivo fazer penetrar nas massas populares a idéia da vida espiritual, parecendo muitas ininteligíveis, quanto ao sentido, apenas por não se colocarem neste ponto de vista os que as interpretam.

Nesta parábola, Jesus compara o reino dos Céus, onde tudo é alegria e ventura, a um festim. Falando dos primeiros convidados, alude aos hebreus, que foram os primeiros chamados por Deus ao conhecimento da sua Lei. Os enviados do rei são os profetas que os vinham exortar a seguir a trilha da verdadeira felicidade; suas palavras, porém, quase não eram escutadas; suas advertências eram desprezadas; muitos foram mesmo massacrados, como os servos da parábola. Os convidados que se escusam, pretextando terem de ir cuidar de seus campos e de seus negócios, simbolizam as pessoas mundanas que, absorvidas pelas coisas eternas, se conservam indiferentes às coisas celestes.

... Mas não basta a ninguém ser convidado; não basta dizer-se cristão, nem sentar-se à mesa para tomar parte no banquete celestial. É preciso, antes de tudo e sob condição expressa, estar revestido da túnica nupcial, isto é, ter puro o coração e cumprir a lei segundo o espírito.

Ora, a lei toda se contém nestas palavras:  Fora da caridade não há salvação ".

Entre todos, porém, que ouvem a palavra divina, quão poucos são os que a guarda e a aplicam proveitosamente!  Quão poucos se tornam dignos de entrar no reino dos céus!  Eis por que disse Jesus:  Chamados haverá muitos; poucos, no entanto, serão os escolhidos.



Foto do perfil de flavia cristina santissimo martins