O MESMO OU PIOR, DE IRMÃO JOSÉ.

O MESMO OU PIOR

Em toda parte, junto a todas as pessoas, és esperado com a tua mensagem de ânimo e otimismo.

Não decepciones quem te escuta.

Fala edificando e ouve estabelecendo indispensável triagem nos assuntos ventilados.

Eleva o nível do diálogo do qual participas.

Não endosses opiniões desairosas em torno de quem quer que seja.

O comentário que destaca o mal é incentivo ao mal nas almas invigilantes.

Chama a atenção de teus interlocutores para o aspecto positivo de vida daqueles que estejam sendo alvo de observações descaridosas.

Salienta as qualidades do companheiro dob o malho da crítica.

Aponta as virtudes de quem, numa hora infeliz, passou a centralizar os ataques do falso moralismo.

A não ser de ti, não exijas atitude irrepreensível de ninguém.

Quem se decepciona com o ser humano revela desconhecimento de sua própria natureza em transição.

Os que mais facilmente se escandalizam com os erros dos semelhantes são os que, em idênticas circunstâncias, seriam capazes de fazer o mesmo ou pior.

                                  IRMÃO JOSÉ

FONTE: IRMÃO JOSÉ, DIAS MELHORES, PSICOGRAFIA DE CARLOS A. BACCELLI.

No que se refere ao velho provérbio popular de que "Deus não dá um fardo ou uma cruz superior às forças de quem tem de carregá-la"; o médium HERCÍLIO MAES coloca uma nota no LIVRO DE RAMATÍS: MEDIUNIDADE DE CURA, em que os espíritos relatam a história de certa mulher que, depois de admitida à presença do Anjo do Destino, queixou-se amargamente da injustiça de Deus, por fazê-la carregar, na Terra, uma cruz de peso 
superior às suas forças.

Atenciosamente, o Anjo mandou-a entrar no recinto onde se guardavam os modelos 
de todas as cruzes destinadas aos encarnados e autorizou que ela escolhesse a cruz que 
mais lhe conviesse. Depois de experimentar diversas cruzes nos seus ombros frágeis, a 
mulher, satisfeita, escolheu a que ela julgou melhor e mais adequada para carregar dali 
por diante. 

Diz a história que o Anjo, em seguida, mandou-a ler o nome da pessoa que deveria 
carregá-la; e, então, com grande espanto, a mulher identificou nela o seu próprio nome.

                             
Paz e luz.

                                                                                 Fraternalmente,

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO PARA A INFÂNCIA E JUVENTUDE, ALLAN KARDEC, CAP. XIII

 Cap.XIII - QUE A MÃO ESQUERDA NÃO SAIBA O QUE FAZ A DIREITA.

A BENEFICÊNCIA
A beneficência é o hábito virtuoso de fazer o bem. Enche seu peito de alegria, pois tem o poder de espantar os remorsos que eventualmente poderia ter. O bem radiante afugenta o sofrimento, pois liberar o amor traz como paga a gratidão, muitas vezes manifestada por atitudes de afeto sincero. Agrada a Deus, trazendo-nos paz de espírito.

 PIEDADE
A piedade é uma virtude que nos aproxima dos anjos. É irmã da caridade, que nos conduz a Deus. É a simpatia entristecida que sentimos pelos desvalidos. Simpatia que nos impulsiona a agir. Mobiliza-nos para que arregacemos as mangas para ir à luta em benefício do próximo.

OS ÓRFÃOS
Não podemos nos esquecer que os órfãos são nossos irmãos. Cuidemos deles, pois isso nos fará enorme bem.

BENEFÍCIOS PAGOS COM A INGRATIDÃO
Se você faz o bem e como recompensa recebe a ingratidão, não se importe com isso. O que vale mais: Agradar a Deus ou aos homens? Pois se deixar de fazer o bem só porque as pessoas não lhe foram gratas, estará agindo egoisticamente. Aí, sim, desagradará ao Senhor. Portanto, persevere. Continue caminhando pela trilha da benemerência fraterna pelo bem que isso lhe traz, não se importando com a reação egoística dos homens. 

Não se esqueça de que estamos no processo de evolução, e nossa meta é atingirmos a perfeição, alcançando a eterna felicidade que nos leva ao Criador. E diante do horizonte tão deslumbrante, a ingratidão se torna mesquinha. Algo para ser esquecido.

FONTE: ALLAN KARDEC, O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO PARA INFÂNCIA E JUVENTUDE, VOLUME 2, ILUSTRAÇÕES DE MÁRIO ROBERTO DA SILVA.