domingo, 30 de agosto de 2015

As Sete Lágrimas de um Preto-Velho

Num cantinho de terreiro, sentado num banquinho, pitando o seu cachimbo, triste PRETO-VELHO chorava. De seus "olhos" molhados, esquisitas lágrimas desciam-lhe pelas faces e, não sei porquê, contei-as... Foram sete.

Na incontida vontade de saber, aproximei-me e o interroguei:

- Fala, meu Preto-Velho, diz a teu filho porque externas assim tão visível dor?

E ele, suavemente, respondeu:

- Estás vendo esta multidão que entra e sai?  As lágrimas contadas estão distribuídas a cada uma delas:

A PRIMEIRA - Dei-a a estes INDIFERENTES que aqui vêm em busca de distração, para saírem ironizando aquilo que suas mentes ofuscadas não podem conceber...

A SEGUNDA - A esses eternos duvidosos que acreditam, desacreditando, na expectativa de milagre que os façam alcançar aquilo que seus próprios merecimentos negam.

A TERCEIRA - Distribuí aos maus, aqueles que somente procuram a Umbanda em busca de vingança, desejando sempre prejudicar o seu semelhante.

A QUINTA - Chega suave, tem o riso, o elogio da flor dos lábios, mas se olhares bem o seu semblante verás escrito:  "Creio na Umbanda, nos teus caboclos e no teu Zambi, mas somente se vencerem o meu caso, ou me curarem disso ou daquilo."

A SEXTA - Dei aos fúteis que vão de Centro em Centro, não acreditando em nada, buscam aconchegos e conchavos e seus olhos revelam interesse diferente.

A SÉTIMA - Filho, notas como foi grande e como deslizou pesado!  Foi a última lágrima, aquela que vive nos "olhos" de todos os ORIXÁS.  Fiz doação dessa aos médiuns (as) vaidosos, que só aparecem no Centro em dia de festa e faltam às doutrinas, esquecem que existem tantos irmãos precisando de caridade e tantas criancinhas precisando de amparo material e espiritual.

Assim, filho meu, foi para esses todos que vistes cair - uma a uma - AS SETE LÁGRIMAS DE UM PRETO VELHO.  E de todos os guias espirituais.

                                                AUTOR DESCONHECIDO

EXTRAÍDO: AS SETE LÁGRIMAS De um Preto-Velho e dos Guias da Ramatis, por ANTÔNIO P. S. ALVIM, SOCIEDADE ESPÍRITA RAMATIS, RJ - BRASIL.

sábado, 29 de agosto de 2015

O ASTRO INTRUSO E SUA INFLUÊNCIA SOBRE A TERRA (Primeira Parte)

 Por diversas vezes, no decorrer de vossas comunicações, tendes feito referência a um astro que se está aproximando da Terra, com a finalidade de hieginizar o ambiente terreno e atrair para a sua crosta os espíritos que desencarnarão por ocasião do "Juízo Final".  Poderíeis informarmos qual o ano em que a Ciência Astronômica poderá assinalar a presença desse astro?

RAMATÍS:
Mais ou menos entre os anos 1960 e 1962, os cientistas da Terra notarão determinadas alterações em rotas siderais, as quais serão os primeiros sinais exteriores do fenômeno de aproximação do astro intruso e da proximidade do "fim dos tempos".  Não será nenhuma certificação visível do aludido astro; apenas a percepção de sinais de ordem conjetural, pois essa manifestação dar-se-á mais para o final do século.

   
                                 

Por que motivo designais esse astro umas vezes como "intruso" e outras vezes como planeta "higienizador"?

RAMATÍS:  Denominamo-lo de astro "intruso" porque não faz parte do vosso sistema solar, e realmente se intromete no movimento da Terra, com a sua influência, ao completar o ciclo de 6.666 anos.

Em virtude do seu magnetismo primitivo, denso e agressivo, ele se assemelha a um poderoso ímã planetário, absorvendo da atmosfera do vosso globo as energias deletérias, e por esse motivo o figuramos também como um planeta "higienizador". (1)
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(1) - Nota do autor espiritual: - Convém não esquecer que a ação mais importante do planeta "higienizador" é no mundo oculto; a sua aura magnética, em fusão com a aura terrena, então proporcionará o ensejo para a emigração coletiva do "Juízo Final".


FONTE: PELO ESPÍRITO RAMATÍS, DO LIVRO: MENSAGENS DO ASTRAL, PSICOGRAFIA DE HERCÍLIO MAES, CAP. 12, 17a. ed., SP: ED. CONHECIMENTO, 2006. (PRIMEIRA EDIÇÃO EM: 1956)

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

A Enfermidade pela Visão Espírita

ENFERMIDADE

Ninguém poderá dizer que toda enfermidade, a rigor, esteja vinculada aos processos de elaboração da vida mental, mas todos podemos garantir que os processos de elaboração da vida mental guardam positiva influenciação sobre  todas as doenças.

Há moléstias que têm, sem dúvida, função preponderante nos serviços de purificação do espírito, surgindo com a criatura no berço ou seguindo-a, por anos a fio, na direção do túmulo.

As inibições congeniais, as mutilaçãoes imprevistas e as enfermidades dificilmente curáveis catalogam-se, indiscutivelmente, na tabela das provações necessárias, como certos medicamentos imprescindíveis figuram na ficha de socorro ao doente; contudo, os sintomas patológicos na experiência comum, em maioria esmagadora, decorrem dos reflexos infelizes da mente sobre o veículo de nossas manifestações, operando desajustes nos implementos que o compõem.

Toda emoção violenta sobre o corpo é semelhante a martelada forte sobre a engrenagem de máquina sensível, e toda aflição amimalhada é como ferrugem destruidora, prejudicando-lhe o funcionamento.

Sabe hoje a medicina que toda tensão mental acarreta distúrbios de importância no corpo físico.

Estabelecido o conflito espiritual, quase sempre as glândulas salivares paralisam as suas secreções, e o estômago, entrando em espasmo, nega-se à produção de ácido clorídrico, provocando perturbações digestivas a se expressarem na chamada colite mucosa. Atingido esse fenômeno primário que, muita vez, abre a porta a temíveis calamidades orgânicas, os desajustamentos gastrintestinais repetidos acabam arruinando os processos da nutrição que interessam o estímulo nervoso, determinando variados sintomas, desde a mais leve irritação da membrana gástrica até a loucura de abordagem complexa.

O pensamento sombrio adoece o corpo são e agrava os males do corpo enfermo.

Se não é aconselhável envenenar o aparelho fisiológico pela ingestão de substâncias que o aprisionem ao vício, é imperioso evitar os desregramentos da alma que lhe impõem desequilíbrios aviltantes, quais sejam aqueles hauridos nas decepções e nos dissabores que adotamos por flagelo constante do campo íntimo.

Cultivar melindres e desgostos, irritação e mágoa é o mesmo que semear espinheiros magnéticos e adubá-los no solo emotivo de nossa existência, é intoxicar, por conta própria, a tessitura da vestimenta corpórea, estragando os centros de nossa vida profunda e arrasando, consequentemente, sangue e nervos, glândulas e vísceras do corpo que a Divina Providência nos concede entre os homens, com vistas ao desenvolvimento de nossas faculdades para a Vida Eterna.

Guardemos, assim, compreensão e paciência, bondade infatigável e tolerância construtiva em todos os passos da senda, porque somente ao preço de nossa incessante renovação mental para o bem, com o apoio do estudo nobre e do serviço constante, é que superaremos o domínio da enfermidade, aproveitando os dons do Senhor e evitando os reflexos letais que se fazem acompanhar do suicídio indireto.

                        PELO ESPÍRITO EMMANUEL

FONTE: EMMANUEL, DO LIVRO: PENSAMENTO E VIDA, PSICOGRAFIA DE FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER.

sábado, 1 de agosto de 2015

Instituto da Família

Os estabelecimentos de ensino, propriamente do mundo, podem instruir, mas só o instituto da família pode educar. É por essa razão que a universidade poderá fazer o cidadão, mas somente o lar pode edificar o homem. (O Consolador)

(...) A escola educativa do lar só possui uma fonte de renovação que é o Evangelho, e um só modelo de mestre, que é a personalidade excelsa do Cristo. (O Consolador)


O homem e a mulher, no instituto conjugal, são como o cérebro e o coração do organismo doméstico. (O Consolador)

A tarefa doméstica nunca será uma válvula para gozos improdutivos, porque  constitui trabalho e cooperação com Deus. O homem ou a mulher que desejam ao mesmo tempo ser pais e gozadores da vida terrestre, estão cegos e terminarão seus loucos esforços, espiritualmente falando, na vala comum da inutilidade. (Caminho, Verdade e Vida)

O homem e a mulher surgem no mundo com tarefas específicas que se integram, contudo, num trabalho essencialmente uno, dentro do plano da evolução universal. No capítulo das experiências inferiores, um não cai sem o outro, porque a ambos foi concedido igual ensejo de santificar. (Pão Nosso)

A família consaguínea, entre os homens, pode ser apreciada como o centro essencial de nossos reflexos. Reflexos agradáveis ou desagradáveis que o pretérito nos devolve. (Pensamento e Vida)

                           PELO ESPÍRITO EMMANUEL

FONTE: PALAVRAS DE EMMANUEL, PSICOGRAFIA DE FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER, CAP. 27, FEB.