Jamais tem o homem o direito de dispor da sua vida, porquanto só a Deus cabe retirá-lo do cativeiro da terra, quando o julgue oportuno. Todavia, a justiça divina pode abrandar-lhe os rigores, de acordo com as circunstâncias, reservando, porém, toda a severidade, para com aquele que se quis subtrair às provas da vida. O suicida é qual prisioneiro que se evade da prisão, antes de cumprida a pena; quando preso de novo, é mais severamente tratado. O mesmo se dá com o suicídio que julga escapar às misérias do presente e mergulha em desgraças maiores. (CAP. V, NÚMEROS 14 E SEGUINTES)
(ALLAN KARDEC, O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, CAP. XXVIII - PRECES ESPÍRITAS, ITEM 71)