A MISSÃO DO ESPIRITISMO, POR RAMATÍS.

Ramatís delineia a missão transcedental da doutrina espírita, que, ao invés de "mais uma doutrina", sectária e exclusivista, foi prevista pelo Alto como elo de união fraterna entre crenças e religiões. Como síntese acessível ao homem contemporâneo das grandes verdades "ocultas" iniciáticas, possibilita ao espírito ocidental, neste século da transição planetária, efetuar a "iniciação à luz do dia".

A importância da alta missão de solidariedade universal do Espiritismo, como um movimento libertador de consciências, destacando sempre o ideal de fraternidade que o anima, e sua alta função de atender a todas as indagações do conhecimento humano.

FONTE: PELO ESPÍRITO RAMATÍS, DO LIVRO A MISSÃO DO ESPIRITISMO, PSICOGRAFIA DE HERCÍLIO MAES.

A Ação dos Guias Espirituais

NO CASO DE OS ENCARNADOS SE AFASTAREM DE SEUS DEVERES E DA DISCIPLINA ESPIRITUAL NA TERRA, OS GUIAS PODEM INTERVIR, DO ESPAÇO, E SUSTAR OS DESMANDOS DOS SEUS PUPILOS?

(PELO ESPÍRITO RAMATÍS, CAP. 15, DO LIVRO FISIOLOGIA DA ALMA, PSICOGRAFIA DE HERCÍLIO MAES)

O trabalho principal do "guia", em relação ao seu protegido encarnado, é o de livrá-lo, tanto quanto possível, das imprudências, das ilusões, dos atrativos do vício e das paixões perigosas do mundo material. 

Do "lado de cá", a nossa maior preocupação é a de impedir que o amigo ou o discípulo encarnado termine escravizado às paixões animais que o cercarão em sua ascensão espiritual. 

Quanto ao êxito desejado, nem sempre podemos consegui-lo a contento pois, em geral, a criatura encarnada foge à receptividade vibratória ao seu mentor e torna-se imune às suas inspirações superiores. 

Em geral, escuta apenas a voz da "sereia das sombras", que termina conduzindo-a aos maiores ridículos e disparates! Quando tal acontece, o seu guia ou protetor lança mão de recursos extraordinários e intervém tanto quanto possível a favor do seu pupilo, a fim de frenar-lhe os desatinos e evitar em tempo os desvios perigosos que o conduzam à escravidão às entidades malfeitores.

A FÉ

A FÉ

É a certeza que existe uma força superior chamada Deus, que nos protege, nos ampara e nos ama.

É a certeza de que nunca estamos sozinhos...

É a certeza de que vamos conseguir o que desejamos, que conseguiremos atingir nossos objetivos, tendo a consciência que o Pai Deus sempre sabe o que é melhor para cada um de nós. E caso não consigamos atingir nossas metas, tenhamos aceitação, resignação diante da desilusão, das tristezas, das dores, dos sofrimentos. Tudo é passageiro e serve de aprendizado!

Possamos ter a esperança viva dentro do nosso interior, a esperança de um dia melhor porque se não conseguimos tais ojetivos, era porque aos olhos divinos, não seria o melhor para cada um de nós.

Que continuemos vivendo a cada dia com essa fé inabalável, com a fé raciocinada viva e disposta a caminharmos com Jesus no nosso coração, ao lado sempre da resignação e da esperança.

Que possamos ter a consciência tranquila que tudo fizemos para conquistar algo novo em nossas vidas, e se não foi dessa vez, é porque coisas, situações, realizações melhores virão na certeza de que o Pai não nos abandona e que nos ama indistintamente e por isso deixou Jesus como exemplo vivo, como guia da humanidade a ser seguido.

Continuamos vivendo um dia de cada vez, orando de coração pedindo e agradecendo pela vida, pelo corpo, pela família, pelo lar que temos, amando fraternalmente e resignando-nos diante dos objetivos não concretizados. Coisas melhores virão, acreditemos!

Possamos aprofundar, lendo e estudando esse livro de luz chamado O Evangelho Segundo O Espiritismo, de Allan Kardec, no Cap. XIX - A Fé Transporta Montanhas: "A fé sincera e verdadeira é sempre calma, faculta a paciência que sabe esperar... (Item 3).

"A fé mãe da esperança e da caridade". (Item 11)

"Os resultados são seguros na fé direta com Jesus". (BEZERRA DE MENEZES, DO LIVRO CONSELHO FRATERNO, PSICOGRAFIA DE DÉLIO PINHEIRO LIMA)

                                                    Paz e luz.

                                                                       Um abraço fraternal.

                                                                       

 

O AMIGO IDEAL

(JOANNA DE ÂNGELIS, MOMENTOS DE CORAGEM, CAP. 3, PSICOGRAFIA DE DIVALDO P. FRANCO)

Sentimentos desencontrados se entrechocam nas tuas paisagens íntimas.

Em certos momentos, estás a ponto de explodir, tal a soma de desespero que te desgoverna, e, noutras ocasiões, pensas em parar, em desistir de tudo, tal o acúmulo de sofrimentos que te conduzem à exaustão.

Gostarias de encontrar um amigo paciente e esclarecido, com quem pudesses desabafar, deixar que todas as tuas inquietações desfilem, encontrando compreensão e diretrizes.

Sentes necessidade de novos afetos, como se fosssem bálsamo salutar para o teu coração ralado de suspeição e tormentos.

Vês outras criaturas, sorridentes e felizes, que desfilam, dando a impressão de que a vida delas é um agradável convescote ou um carnaval permanente.

Como, porém, estás equivocado!

A existência carnal é igual para todos os que se encontram na Terra, variando a circunstância e a intensidade das ocorrências para cada homem.

Corrige, desse modo, a tua óptica e cuida mais do teu critério de avaliação.

A aparência é a capa luminosa ou sombria que oculta a realidade.
(...)
Ao invés de dependeres, de pedires, passa a doar, a socorrer.

Começa, mediante pequenas tarefas gratificantes do amor fraterno.

Tentativas de renovação culminam em conquistas, em realizações edificantes.

Assim fazendo, tua mente abrirá espaço para ouvir a orientação anelada, e os sentimentos renovados propiciarão a tua sintonia com o Amigo Ideal, que é Jesus, que espera somente Lhe concedas o ensejo de ajudar-te e conceder-te a alegria que buscas.

                      JOANNA DE ÂNGELIS

____________________________

Boa noite amigos! Desejo um Feliz Natal com muita paz, saúde e união fraternal e que possamos nesta data lembrar do aniversariante do dia que é nosso mestre, guia da humanidade e nosso grande amigo Jesus.

Paz e luz.

Grande abraço fraterno.

O MESMO OU PIOR, DE IRMÃO JOSÉ.

O MESMO OU PIOR

Em toda parte, junto a todas as pessoas, és esperado com a tua mensagem de ânimo e otimismo.

Não decepciones quem te escuta.

Fala edificando e ouve estabelecendo indispensável triagem nos assuntos ventilados.

Eleva o nível do diálogo do qual participas.

Não endosses opiniões desairosas em torno de quem quer que seja.

O comentário que destaca o mal é incentivo ao mal nas almas invigilantes.

Chama a atenção de teus interlocutores para o aspecto positivo de vida daqueles que estejam sendo alvo de observações descaridosas.

Salienta as qualidades do companheiro dob o malho da crítica.

Aponta as virtudes de quem, numa hora infeliz, passou a centralizar os ataques do falso moralismo.

A não ser de ti, não exijas atitude irrepreensível de ninguém.

Quem se decepciona com o ser humano revela desconhecimento de sua própria natureza em transição.

Os que mais facilmente se escandalizam com os erros dos semelhantes são os que, em idênticas circunstâncias, seriam capazes de fazer o mesmo ou pior.

                                  IRMÃO JOSÉ

FONTE: IRMÃO JOSÉ, DIAS MELHORES, PSICOGRAFIA DE CARLOS A. BACCELLI.

No que se refere ao velho provérbio popular de que "Deus não dá um fardo ou uma cruz superior às forças de quem tem de carregá-la"; o médium HERCÍLIO MAES coloca uma nota no LIVRO DE RAMATÍS: MEDIUNIDADE DE CURA, em que os espíritos relatam a história de certa mulher que, depois de admitida à presença do Anjo do Destino, queixou-se amargamente da injustiça de Deus, por fazê-la carregar, na Terra, uma cruz de peso 
superior às suas forças.

Atenciosamente, o Anjo mandou-a entrar no recinto onde se guardavam os modelos 
de todas as cruzes destinadas aos encarnados e autorizou que ela escolhesse a cruz que 
mais lhe conviesse. Depois de experimentar diversas cruzes nos seus ombros frágeis, a 
mulher, satisfeita, escolheu a que ela julgou melhor e mais adequada para carregar dali 
por diante. 

Diz a história que o Anjo, em seguida, mandou-a ler o nome da pessoa que deveria 
carregá-la; e, então, com grande espanto, a mulher identificou nela o seu próprio nome.

                             
Paz e luz.

                                                                                 Fraternalmente,

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO PARA A INFÂNCIA E JUVENTUDE, ALLAN KARDEC, CAP. XIII

 Cap.XIII - QUE A MÃO ESQUERDA NÃO SAIBA O QUE FAZ A DIREITA.

A BENEFICÊNCIA
A beneficência é o hábito virtuoso de fazer o bem. Enche seu peito de alegria, pois tem o poder de espantar os remorsos que eventualmente poderia ter. O bem radiante afugenta o sofrimento, pois liberar o amor traz como paga a gratidão, muitas vezes manifestada por atitudes de afeto sincero. Agrada a Deus, trazendo-nos paz de espírito.

 PIEDADE
A piedade é uma virtude que nos aproxima dos anjos. É irmã da caridade, que nos conduz a Deus. É a simpatia entristecida que sentimos pelos desvalidos. Simpatia que nos impulsiona a agir. Mobiliza-nos para que arregacemos as mangas para ir à luta em benefício do próximo.

OS ÓRFÃOS
Não podemos nos esquecer que os órfãos são nossos irmãos. Cuidemos deles, pois isso nos fará enorme bem.

BENEFÍCIOS PAGOS COM A INGRATIDÃO
Se você faz o bem e como recompensa recebe a ingratidão, não se importe com isso. O que vale mais: Agradar a Deus ou aos homens? Pois se deixar de fazer o bem só porque as pessoas não lhe foram gratas, estará agindo egoisticamente. Aí, sim, desagradará ao Senhor. Portanto, persevere. Continue caminhando pela trilha da benemerência fraterna pelo bem que isso lhe traz, não se importando com a reação egoística dos homens. 

Não se esqueça de que estamos no processo de evolução, e nossa meta é atingirmos a perfeição, alcançando a eterna felicidade que nos leva ao Criador. E diante do horizonte tão deslumbrante, a ingratidão se torna mesquinha. Algo para ser esquecido.

FONTE: ALLAN KARDEC, O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO PARA INFÂNCIA E JUVENTUDE, VOLUME 2, ILUSTRAÇÕES DE MÁRIO ROBERTO DA SILVA.