DIANTE DE DORES, AFLIÇÕES, MÁGOAS E SOFRIMENTOS SEM CONTA QUE EMBARAÇAM NOSSOS DIAS, COMO APLICAR O EVANGELHO EM NOSSA VIDA?
(JOANNA DE ÂNGELIS, Psicografia de Divaldo P. Franco, Perg. 155, Joanna de Ângelis Responde)
Fazendo um balanço, através de reflexões, és impelido a renovar conceitos, face à necessidade de colocar o Senhor em muitas das posições que lhe competem e que lhe tens negado.
Mencionas cansaço e desequilíbrio como carga que se sobrepõe, esmagadora, quase te conduzindo ao fracasso. Todavia: " O fardo é leve! "
Referes que a amizade de amigos transitou da tua para províncias estranhas. Em decorrência sofres o vazio que ficou na alma, graças à deserção deles. No entanto: " Aquele que não tomar a sua cruz e seguir-me, não é digno de mim ".
Esclareces que a monotonia das atividades a pouco e pouco mata o ardor do ideal que antes te abrasava. Tens a sensação de que já não é a mesma a chama da fé, que ardia em ti. Apesar disso: " O trabalhador da undécima hora faz jus ao salário daquele da hora primeira ".
Informas que desejarias novos sinais dos Céus, a fim de que se robustecessem as convicções que parecem esvaziadas de conteúdo, na torpe sociedade de consumo. Sem embargo, a lição é simples: " Bem-aventurados os que não viram e creram ".
Minado por enfermidades insistentes que te roubam a vitalidade, inquires: " Onde o auxílio divino, na direção das minhas necessidades? " Não obstante, a resposta está enunciada há quase dois mil anos: "Nem todos foram curados".
A ronda da fome aumenta cada vez mais, ampliando as dimensões dos seus domínios, e a miséria, soberana, governa milhões de destinos. Marejam-se os teus olhos, em justa compunção. No íntimo, indagas: " Por que o Senhor não solve a dificuldade? " Entrementes, a elucidação já foi dada: " Nem só de pão vive o homem... "
Diante de tais considerações, no báratro dos tormentos dias, convém consultar Jesus, sem cessar... "
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