domingo, 17 de janeiro de 2016

ATENDIMENTO FRATERNO:

O número sempre crescente de pessoas necessitadas de consolo, orientação e apoio que buscam o Centro Espírita vem-se tornando um desafio para que ele multiplique os seus serviços, mantendo-se de portas abertas todos os dias com plantões conjugados de Atendimento Fraterno e de passes.

Respeito ao outro é básico no Atendimento Fraterno.

No caso de desequilíbrio instalado os passes se tornam indispensáveis.

Quando a Casa Espírita possui um serviço de passes regular, com plantões periódicos, é de bom alvitre que as pessoas, antes do passe, sejam orientadas no Atendimento Fraterno, individualmente, durante as entrevistas, ou em grupo, por meio de reuniões de pequena duração (não maiores que 25 minutos), as chamadas reuniões de assistência espiritual, constituídas de prece, leitura, comentários, vibrações e passes individuais.


Tal orientação será extremamente benéfica, sob os seguintes aspectos a considerar:

1) ORIENTAÇÃO QUANTO À REAL NECESSIDADE DE TOMAR PASSE:

Não são poucos os que recorrem a essa terapia por hábito, sem realmente estar precisando dela; muitos afirmam, supersticiosos, que tomam passe como um preventivo contra os futuros problemas que poderão advir.  O atendente fraterno promoverá uma conscientização e procurará redirecionar o interesse dessas pessoas para as reuniões doutrinárias e de estudo.


2) ORIENTAÇÃO QUANTO À CONVENIÊNCIA DO TRATAMENTO MÉDICO:

Essa é outra conscientização importante a fazer, quando necessária.  Os atendidos não se dão conta disso, às vezes, por julgarem ser o passe suficiente para restituir-lhes a saúde e o equilíbrio, negligenciando o tratamento especializado.


3) ORIENTAÇÃO DE COMO SE PORTAR ANTE O PASSE

Sempre há alguma coisa a dizer àqueles que buscam a terapia pelos passes, quando nada, ensinando aos neófitos e pessoas desinformadas a postura correta a se adotar na hora do passe e depois dele para que os resultados se façam exitosos.  É de fundamental importância essa preparação através da palavra acolhedora e amiga, que abrirá os campos de força do paciente para melhor receber os benefícios da bioenergia restauradora.

Não é raro, pessoas assoberbadas de conflitos e inquietações íntimas, que à Casa Espírita recorrem em busca tão somente do benefício do passe, abrirem-se a uma conversação edificante, aliviando pressões internas e facilitando, destarte, a ação da bioenergia que vai, apenas, complementar o trabalho terapêutico já iniciado.

Com esse procedimento evita-se que seja o passista solicitado, como algumas vezes ocorre, a dar conselhos, consolar e esclarecer, dentro da sala onde é aplicado o auxílio, pessoas que não encontraram o acolhimento necessário de que tanto careciam.

Sabe-se que o silêncio e a meditação devem ser as posturas ideais dos passistas, cujo envolvimento com os pacientes não deve ir além de um gesto acolhedor (embora silencioso, repetimos), para não perder a sintonia com os Benfeitores Espirituais que lhes assessoram o trabalho.

Sala de passes, quando ali estejam se desenvolvendo as atividades da aplicação de bioenergia, não é local apropriado para conversações e relações outras que não o próprio trabalho da doação energética.  Essa é a função, repetimos, do atendente fraterno e não do passista.


FONTE:  MANOEL PHILOMENO DE MIRANDA, DO LIVRO: ATENDIMENTO FRATERNO.


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