sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO: PRECE E OBSESSÃO - JOANNA DE ÂNGELIS E IRMÃO JOSÉ.

Boa Tarde Amigos! Mensagem de Hoje, do Livro Gotas de Esperança, de Lourival Lopes: " Veja a sabedoria da Vida.

Sinta-a à sua volta.

O Sol, maravilhoso, brilhando, constantemente.

A água, bendita, a expandir higiene e saúde.

O ar, puro, oxigenando o ambiente. As árvores, amigas, frutificando.

Tudo é sabedoria.

Nada do que existe surgiu por acaso.

Deus, uma inteligência profunda e amorosa, criou tudo.

Identifique esta fonte de Vida.

Procure-a.

Faça parte do seu dia-a-dia a busca desse conhecimento.

Não viva mecanicamente.

Compreender o mecanismo da Vida é execício de crescimento espiritual.


O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

CAP. XXVIII - COLETÂNEA DE PRECES ESPÍRITAS (PREÂMBULO E ORAÇÕES PELOS OBSIDIADOS E OBSESSORES)

Particularmente, o meu objetivo neste momento é colocar a importância da prece do coração para nossos irmãozinhos desencarnados que se encontram perdidos, sem luz...seja por sentimentos de raiva, ódio, traumas, sentimento de vingança, sentimento apenas de maldade e até mesmo porque não conheceram o amor e o carinho em suas passagem pela Terra. É para esses irmãos que dedico o trabalho amoroso de hoje, com toda seriedade, respeito, amor e a fé raciocinada em Deus, que todos nós (ENCARNADOS E DESENCARNADOS) um dia, como Allan Kardec coloca, chegaremos a ser Arcanjos! Todo Arcanjo um dia foi homem. A Esperança nos guie nessa leitura edificante do Evangelho e dos amorosos autores espirituais.

PREÂMBULO:

ITEM 1 - Os Espíritos hão dito sempre:  " A forma nada vale, o pensamento é tudo. Ore, pois, cada um segundo suas convicções e da maneira que  que mais o toque. Um bom pensamento vale mais do que grande número de palavras com as quais nada tenha o coração ".

Os Espíritos jamais prescreveram qualquer fórmula absoluta de preces. Quando dão alguma, é apenas para fixar as idéias e, sobretudo, para chamar a atenção sobre certos princípios da Doutrina Espírita. Fazem-no também com o fim de auxiliar os que sentem embaraço para externar suas idéias, pois alguns há que não acreditariam ter orado realmente, desde que não formulassem seus pensamentos.

A coletânea de preces, que este capítulo encerra, representa uma escolha feita entre muitas que os Espíritos ditaram em várias circunstâncias. Eles, sem dúvida, podem ter ditado outras e em termos diversos, apropriadas a certas idéias ou a casos especiais; mas, pouco importa a forma, se o pensamento é essencialmente o mesmo. O objetivo da prece consiste em elevar nossa alma a Deus; a diversidade das fórmulas nenhuma diferença deve criar entre os que nele crêem, nem, ainda menos, entre os adeptos do Espiritismo, porquanto Deus as aceita todas quando sinceras.

Não há, pois, considerar esta coletânea como um formulário absoluto e único, mas, apenas, uma variedade no conjunto das instruções que os Espíritos ministram. É uma aplicação dos princípios da moral evangélica desenvolvidos neste livro, um complemento aos ditados deles, relativos aos deveres para com Deus e o próximo, completamente em que são lembrados todos os princípios da Doutrina.

O Espiritismo reconhece como boas as preces de todos os cultos, quando ditas de coração e não de lábios somente. Nenhuma impõe, nem reprova nenhuma. Deus, segundo ele, é sumamente grande para repelir a voz que lhe suplica ou lhe entoa louvores, porque o faz de um modo e não de outro. Quem quer que lance anátema às preces que não estejam no seu formulário provará que desconhece a grandeza de Deus. Crer que Deus se atenha a uma fórmula é emprestar-lhe a pequenez e as paixões da Humanidade.

Condição essencial à prece, segundo S. PAULO (Cap. XXVII, n 16), é que seja inteligível, a fim de que nos possa falar ao espírito.  Para isso, não basta seja dita numa língua que aquele que ora compreenda. Há preces em língua vulgar que não dizem ao pensamento muito mais do que se fossem proferidas em língua estrangeira, e que, por isso mesmo, não chegam ao coração. As raras idéias que elas contêm ficam, as mais das vezes, abafadas pela superabundâncias das palavras e pelo misticismo da linguagem.

A qualidade principal da prece é ser clara, simples e concisa, sem fraseologia inútil, nem luxo de epítetos, que são meros adornos de lentejoulas.  Cada palavra deve ter alcance próprio, despertar uma idéia, pôr em vibração uma fibra da alma. Numa palavra:  deve fazer refletir. Somente sob essa condição pode a prece alcançar o seu objetivo; de outro modo, não possa de ruído.

Estão divididas em cinco categorias as preces constantes nesta coletânea:
1 - Preces gerais;
2 - Preces por aquele mesmo que ora;
3 - Preces pelos vivos;
4 - Preces pelos mortos;
5 - Preces especial pelos enfermos e pelos obsidiados.

Com o propósito de chamar, de maneira especial, a atenção sobre o objeto de cada prece e de lhe tomar mais compreensível o alcance, vão todas precedidas de uma instrução preliminar, de uma espécie de exposição de motivos, sob o título de prefácio.


ITEM 81 - PRECE PELOS OBSIDIADOS
A OBSESSÃO É A AÇÃO PERSISTENTE QUE UM ESPÍRITO MAU EXERCE SOBRE UM INDIVÍDUO. APRESENTA CARACTERES MUITO DIVERSOS, desde a simples influência mora, sem perceptíveis sinais exteriores, até a perturbação completa do organismo e das faculdades mentais. Oblitera todas as faculdades mediúnicas; traduz-se, na mediunidade escrevente, pela obstinação de um Espírito em se manifestar, com excluído de todos os outros.

Os Espíritos maus pululam em torno da Terra, em virtude da inferioridade moral de seus habitantes. A ação malfazeja que eles desenvolvem faz parte dos flagelos com que a Humanidade se vê a braços neste mundo. A obsessão, como as enfermidades e todas as tribulações da vida, deve ser consideradas prova ou expiação e como tal aceita.

Do mesmo modo que as doenças resultam das imperfeições físicas, que tornam o corpo acessível às influências perniciosas exteriores, a obsessão é sempre o resultado de uma imperfeição moral, que dá acesso a um Espírito mau. A causa física se opõem forças físicas; a uma causa moral, tem-se de opor uma força moral. Para preservá-lo das enfermidades, fortifica-se o corpo; para isentá-lo da obsessão, é preciso fortificar a alma, pelo que necessário se torna que o obsidiado trabalhe pela sua própria melhoria, o que as mais das vezes basta para o livrar do obsessor, sem recorrer a terceiros. O auxílio destes se faz indispensável, quando a obsessão degenera em subjugação e em possessão, porque aí não raro o paciente perde a vontade e o livre-arbítrio.

Quase sempre, a obsessão exprime a vingança que um Espírito tira e que com frequência se radica nas relações que o obsidiado manteve com ele em precedente existência. (Veja-se;  cap. X, n 6; cap.XII, n 5 e 6).

Nos casos de obsessão grave, o obsidiado se acha como que envolvido e impregnado de um fluido pernicioso, que neutraliza a ação dos fluidos salutares e os repele. É desse fluido que importa desembaraçá-lo. Ora, um fluido mau não pode ser eliminado por outro fluido mau. Mediante ação idêntica à do médium curador nos casos de enfermidade, cumpre se elimine o fluido mau com o auxílio de um fluido melhor, que produz, de certo modo, o efeito de um reativo. Esta a ação mecânica, mas que não basta, necessário, sobretudo, é que se atue sobre o ser inteligente, ao qual importa se possa falar com autoridade, que só existe onde há superioridade moral. Quanto maior for esta, tanto maior será igualmente a autoridade.

... Para garantir a libertação, cumpre induzir o Espírito perverso a renunciar aos seus maus desígnios; fazer que nele despontem o arrependimento e o desejo do bem, por meio de instruções habilmente ministradas, em evocações particulares, objetivando a sua educação moral. Pode-se então lograr a dupla satisfação de libertar um encarnado e de converter um Espírito imperfeito.

A tarefa se apresenta mais fácil quando o obsidiado, compreendendo a sua situação, presta o concurso da sua vontade e da sua prece. O mesmo não se dá, quando, seduzido pelo Espírito embusteiro, ele se ilude no tocante às qualidades daquele que o domina e se compraz no erro em que este último o lança, visto que, então, longe de secundar, repele toda assistência. É o caso da fascinação, infinitamente mais rebelde do que a mais violenta subjugação. (O Livro dos Médiuns, 2a. Parte, cap. XXIII).

Em todas os caos de obsessão, a prece é o mais poderoso auxiliar de quem haja de atuar sobre o Espírito obsessor.

ITEM 82 - PRECE ( PARA SER DITA PELO OBSIDIADO )
Meu Deus, permite que os bons Espíritos me livrem do Espírito malfazejo que se ligou a mim. S é uma vingança que toma dos agravos que lhe haja feito outrora, tua a consentes, meu Deus, para minha punição e eu sofro a consequência da minha falta. Que o meu arrependimento me granjeie o teu perdão e a minha liberdade!  Mas, seja qual for o motivo, imploro para o meu perseguidor a tua misericórdia. Digna-te de lhe mostrar o caminho do progresso, que o desviará do pensamento de praticar o mal. Possa eu,  meu lado, retribuindo-lhe com o bem e o mal, induzi-lo a melhores sentimentos.

Mas, também ei, ó meu Deus, que são as minhas imperfeições que me tornam passível das influências dos Espíritos imperfeitos. Dá-me a luz de que necessito para as reconhecer; combate, sobretudo, em mim o orgulho que me cega com relação aos meus defeitos.

Qual não será a minha indignidade, pois que um ser malfazejo me pode subjugar!

Faze, ó meu Deus, que me sirva de lição para o futuro este golpe desferido na minha vaidade; que ele fortifique a resolução que tomo de me depurar pela prática do bem, da caridade e da humildade, a fim de opor, daqui por diante, uma barreira às más influências.

Senhor, dá-me forças para suportar com paciência e resignação esta prova. Compreendo que, como todas as outras, há de ela concorrer para o meu adiantamento, se eu não lhe estragar o fruto com os meus queixumes, pois me proporciona ensejo de mostrar a minha submissão e de exercitar minha caridade para com um irmão infeliz, perdoando-lhe o mal que me fez. ( Cap. XII, nos 5 e 6; cap. XXVIII, nos 15 e seguintes, 46 e 47 ).


ITEM 83 - PRECE ( PELO OBSIDIADO )
Deus Onipotente, digna-te de me dar o poder de libertar N...... da influência do Espírito que o obsidia. Se está nos teus desígnios pôr termo a essa prova, concede-me a graça de falar com autoridade a esse Espírito.

Bons Espíritos que me assistis e tu, seu anjo-guardião, dai-me o vosso concurso; ajudai-me a livrá-lo do fluido impuro em que se acha envolvido.

Em nome de Deus Onipotente, adjuro o Espírito malfazejo que o atormenta a que se retire.


ITEM 84 - PRECE ( PELO ESPÍRITO OBSESSOR )
Deus infinitamente bom, a tua misericórdia imploro para o Espírito que obsidia N...... Faze-lhe entrever as divinas claridades, a fim de que e conheça falso o caminho por onde enveredou. bons Espíritos, ajudai-me a fazer-lhe compreender que ele tudo tem a perder, praticando o mal, e tudo a ganhar, fazendo o bem.

Espírito que te comprazes em atormentar N....., escuta-me, pois que te falo em nome de Deus.

Se quiseres refletir, compreenderás que o mal nunca sobrepujará o bem e que não podes ser mais forte do que Deus e os bons Espíritos. Possível lhes fora preservar N..... dos teus ataques; se não o fizeram, foi porque ele (ou ela) tinha de passar por uma prova. Mas, quando essa prova chegar a seu termo, toda ação sobre tua vítima te será vedada. O mal que lhe houveres feito, em vez de prejudicá-la, terá contribuído para o seu adiantamento e para torná-la por isso mais feliz. Assim, a tua maldade tê-la-às empregado em pura perda e se voltará contra ti.

Deus, que é todo-poderoso, e os Espíritos superiores, seus delegados, mais poderosos do que tu, serão capazes de pôr fim a essa obsessão e a tua tenacidade se quebrarás de encontro a essa autoridade suprema. Mas, por isso mesmo que é bom, quer Deus deixar-te o mérito de fazeres que ela cesse pela tua própria vontade. É uma mora que te concede; se não a aproveitares, sofrer-lhe-ás deploráveis consequências. Grandes castigos e cruéis sofrimentos te esperarão. Serás forçado a suplicar a piedade e as preces da tua vítima, que já te perdoa e ora por ti, o que constitui grande merecimento aos olhos de Deus e apressará a libertação dela.

Reflete, pois, enquanto ainda é tempo, visto que a justiça de Deus cairá sobre ti, como sobre todos os Espíritos rebeldes. Pondera que o mal que neste momento praticas terá forçosamente um limite, ao passo que, se persistires na tua obstinação, aumentarão de contínuo os teus sofrimentos.

Quando estavas na Terra, não terias considerado estúpido sacrificar um grande bem por uma pequena satisfação de momento?  O mesmo acontece agora, quando és Espírito. Que ganhas com o que fazes? O triste prazer de atormentar alguém, o que não obsta a que sejas desgraçado, digas o que disseres, e que te tornes ainda mais desgraçado.

A par disso, vê o que perdes; observa os bons Espíritos que te cercam e dize se não é preferível À TUA A SORTE DELES. DA FELICIDADE DE QUE GOZAM, TAMBÉM TU PARTILHARÁS, QUANDO O QUISERES. QUE É PRECISO PARA ISSO? Implorar a Deus e fazer, em vez do mal, o bem. Sei que não te podes transformar repentinamente; mas, Deus não exige o impossível; que apenas a boa-vontade. Experimenta e nós te ajudaremos. Faze que em breve possamos dizer em teu favor a prece pelos Espíritos penitentes (n 73 e não mais considerar-te entre os maus Espíritos, enquanto te não contes entre os bons.
(Veja-se também, o n 75:  " Preces pelos Espíritos endurecidos ).

OBSERVAÇÃO:
A cura das obsessões graves muita paciência, perseverança e devotamento. Exige também tato e habilidade, a fim de encaminhar para o bem Espíritos muitas vezes perversos, endurecidos e astuciosos, porquanto há-os rebeldes ao extremo. Na maioria dos casos, temos de nos guar pelas circunstâncias. Qualquer que seja, porém, o caráter do Espírito, nada se obtém, é isto um fato incontestável, pelo constrangimento ou pela ameaça. toda influência reside no ascendente moral.Outra verdade igualmente comprovada pela experiência tanto quanto pela lógica, é a completa ineficácia dos exorcismos, fórmulas, palavras sacramentais, amuletos, talismãs, práticas exteriores, ou quaisquer sinais materiais.

A obsessão muito prolongada pode ocasionar DESORDENS PATOLÓGICAS e reclama, por vezes, tratamento simultâneo ou consecutivo, quer magnético, quer médico, para restabelecer a saúde do organismo. Destruída a causa, resta combater os eleitos. (Veja-se:  O Livro dos Médiuns, 2a parte, cap. XXIII - "Da obsessão". - Revue Spirite, fevereiro e março de 1864; abril de 1865:  exemplos de curas de obsessões).





SEMPRE QUE ORARES

(IRMÃO JOSÉ, Psicografia de Carlos A. Baccelli, Vigiai e Orai )

Sempre que orares, lembra-te dos teus desafetos.

Daqueles que deves diuturnamente incluir em teus pensamentos de paz.

Daqueles que, sem que saibas o motivo, não se afinizam contigo.

Daqueles que te inspiram menor simpatia, no entanto estão sempre cruzando com teus passos.

Daqueles com os quais, muitas vezes, nunca dialogaste, mas vivem comentando a teu respeito.

Daqueles que te invejam, por te suporem ser o que não és.

Daqueles que indiretamente feriste e não te oferecem chance de reconciliação.

Daqueles que torcem inexplicavelmente pelo teu fracasso.

Daqueles, enfim, que, induzindo-te a desmenti-los, te motivam a ser melhor do que és.


JOANNA DE ÂNGELIS
PERG. 136 - QUAL O MAIS EFICIENTE ANTÍDOTO CONTRA O MAL?

O trabalho é, ao lado da oração, o mais eficiente antídoto contra o mal, porquanto conquista valores incalculáveis com que o espírito corrige as imperfeições e disciplina a vontade.

O momento perigoso para o cristão decidido é o do ócio, não o do sofrimento nem o da luta áspera.

Na ociosidade surge e cresce o mal. Na dor e na tarefa fulguram a luz da oração e a chama da fé.

FONTE: Psicografia de Divaldo P. Franco, Joanna de Ângelis Responde.


Agradecemos Pai Deus pela vida, pelo corpo perfeito, pela nossa família, pelo nosso lar abençoado, pelos nossos animais, pelos amigos e desafetos.
Agradecemos pelas alegrias e dificuldades em nossas vidas, pois em ti Pai Deus, encontramos o consolo para prosseguir na nossa caminhada.
Só temos que lhe agradecer Pai, muito obrigada por tudo!

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