sábado, 5 de julho de 2014

O MAU-OLHADO SEGUNDO O ESPÍRITO RAMATÍS



PODERÍEIS EXEMPLIFICAR-NOS A RESPEITO DO POTENCIAL E DO EFEITO DO MAU-OLHADO?

RAMATÍS: Sabe-se que os insetos e répteis venenosos se tornam inofensivos, depois de terem despejado a sua carga tóxica sobre alguma vítima, pois a virulência da picada também depende da quantidade do veneno acumulado no momento da ação agressiva.  Daí, o fato de nada acontecer a algumas pessoas mordidas por cobras e aranhas venenosas, enquanto outras sucumbem fatalmente sob a picada dos mesmos répteis. Mas o fato explica-se facilmente, pois enquanto as primeiras foram atingidas por diminuta cota de veneno dos répteis, as segundas tiveram a infelicidade de sofrer o impacto de uma carga tóxica vigorosa.

Isso acontece com as pessoas portadoras de mau-olhado cujo efeito ofensivo também depende da maior ou menor quantidade de fluido nocivo, que elas retêm no olhar no momento da descarga maléfica. O mau-olhado parece coisa lendária, supersticiosa e crendice, porque o seu poder ofensivo, capaz de liquidar plantas, flores, aves ou animais de pequeno porte, só é positivo quando sua projeção coincide de extravasar a máxima carga do fluido pernicioso. Considerando-se que uma ninhada de pintos, uma planta de bela florescência ou um pássaro delicado podem extinguir-se tanto por efeito do mau-olhado, como consequente de acontecimentos comuns, então é muito difícil saber-se quando é realmente o mau-olhado!

Sem dúvida, as pessoas cépticas e de mentalidade científica são capazes de alinhar diversas conjeturas para justificar o acontecimento desairoso e inesperado do mau-olhado.

A planta tão florescente pode extinguir-se por falta de adubo adequado ou pela ofensiva de insetos venenosos; o pássaro teria sido vítima de uma enfermidade desconhecida e os pintainhos, frágeis e desamparados, morrem tão facilemnte (1).
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(1) - Considerações do Dr. Norberto R. Keppe, psicanalista da Clínica do Aparelho Digestivo, Serviço do Prof. Edmundo Vasconcelos, do Hospital de Clínicas, da Universidade de S. Paulo, ao comentar a introdução da obra Fenômeno Psi e Psiquiatra, do famoso parapsicologista J. B. Rhine: "Quando criança, determinada senhora, que nos visitava, cada vez que cobiçava uma flor, uma planta de pequeno porte, ou mesmo uma ave, depois de alguns dias a planta secava e o pássaro morria. Tínhamos uma trepadeira com um tronco respeitável, pela idade. Pois bem, essa mulher conseguiu liquidá-la num simples olhar! Quando percebemos a sua maléfica influência, não a deixávamos mais ultrapassar a porta da sala".

                

                                                            ESPÍRITO RAMATÍS
O MAU-OLHADO É UMACONDIÇÃO MÓRBIDA PERMANENTE NA CRIATURA OU TAMBÉM PODE SURGIR ACIDENTALMENTE?


RAMATÍS: O mal-olhado também pode surgir de modo acidental, em certas pessoas fortemente invejosas ou enciumadas, que se encolerizam com facilidade.


Elas geram uma carga fluídica perniciosa, que por lei de equilíbrio vibratório precisa ser descarregada, sobre algo que atraia a atenção ou desperte uma impressão violenta.

Ademais, em face do primarismo espiritual da humanidade terrícola, é muito comum o intercâmbio de petardos fluídicos lançados dos olhos e gerados pelo ódio, ciúme, inveja ou vingança!  

O homem é uma poderosa usina viva e criadora quando sintoniza-se à frequência angélica; mas destrói e infelicita, quando nivela-se às faixas diabólicas da vida inferior!

                      


EXISTE ALGUM PODER NA FITINHA OU FIGA VERMELHA, COMUMENTE COLOCADOS NO PESCOÇO DAS CRIANÇAS, JUNTO DE CERTAS FLORES, AVES, ANIMAIS OU GAIOLAS DE PASSARINHOS?

RAMATÍS: Lembramos-vos, novamente, que os "semelhantes atraem os semelhantes", pelo qual motivo a fita, figa ou qualquer outro objeto de cor vermelha têm por função absorver a cota nociva das pessoas de mau-olhado.

 De acordo com os princípios da cromosofia, ciência da cor, o vermelho é a tonalidade de intensa vibração no plano físico, que excita e destaca-se sobre qualquer outra cor e vos chama a atenção. Girando rapidamente um ramalhete de flores selecionadas entre todas as cores existentes, nesse rodopio colorido, sempre atrairá a atenção dos vossos olhos principalmente a espécie de cor vermelha.

O sangue, linfa da vida, é caldeado no vermelho, pois o vermelho é realmente uma cor primária, física e excitante.

Os clarividentes podem confirmar-vos que no mundo astralino, inferior, tudo o que é vigoroso, hostil, impressionante, explosivo e dominante é de cor vermelha, no simbolismo flamejante do fogo no tom encarnado das paixões primárias. Os espíritos desencarnados sensuais e escravos das paixões violentas do mundo carnal mostram-se com as auras de um vermelho-escuro fumoso. Todos os tons vermelhos brilhantes e afogueados, obscuros e ostensivos, revelam as nuanças de paixões primitivas. Nas corridas de touros, o vermelho é a tonalidade preferida para excitar os animais e torná-los descontrolados de raiva.

A cor vermelha fixa-se com facilidade na retina humana e influi fortemente no ser humano, sendo preferida entre os selvagens e nas fantasias de carnaval. Algo mórbido e hipnótico surge dessa cor, devido à predominância de suas vibrações vigorosas em qualquer plano adjacente à Terra.

Sob a nossa visão espiritual, temos visto que a própria nota musical primária "dó" é profundamente vermelha, dominando fortemente sobre as demais notas na execução de peças musicais.

O mau-olhado é descarregado rapidamente pelas pessoas na primeira pousada de olhos sobre objetos ou seres que mais os impressionam; por isso, as fitas ou objetos vermelhos colocados no curso desse olhar condensam e absorvem imediatamente a carga tóxica fluídica no seu duplo etéreo, livrando de ação nefasta coisas e seres mais preciosos.


                       



BIBLIOGRAFIA:  ESPÍRITO RAMATÍS, Psicografia de Hercílio Maes, CAP 10, MAGIA DE REDENÇÃO, EDITORA DO CONHECIMENTO.






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