segunda-feira, 11 de maio de 2015

QUEM FOI ALLAN KARDEC?


                         
                           ALLAN KARDEC: O PROFESSOR E O CODIFICADOR

NASCIMENTO:

Nascido em Lião (França), a 3 de outubro de 1804, de uma família antiga que se distinguiu na magistratura e na advocacia. Allan Kardec, cujo verdadeiro nome é Hippolyte Léon Denizard Rivail, não seguiu essas carreiras. Desde a primeira juventude, sentiu-se inclinado ao estudo das ciências e da filosofia. 

Mais tarde, como professor, tornou-se muito conhecido pelas obras didáticas publicadas e pelo trabalho realizado no campo da Educação. Através de sua carreira pedagógica, exercitou a paciência, a abnegação, o trabalho, a observação, a força de vontade e o amor ÀS BOAS CAUSAS, A FIM DE MELHOR PODER DESEMPENHAR A GLORIOSA MISSÃO QUE LHE ESTAVA RESERVADA.

Allan Kardec renasceu (...) com, a sagrada ,missão de abrir caminho ao Espiritismo, a grande voz do Consolador Prometido ao mundo pela misericórdia de Jesus Cristo.

O NOME ALLAN KARDEC:
Quando da publicação de O Livro dos Espíritos, o autor se viu diante de um sério problema: COMO ASSINAR O TRABALHO? E mais uma vez prevaleceu o bom senso do professor Rivail, segundo se depreende das palavras do biógrafo.:

No momento de publicá-lo - diz H. Sausse (Na obra Biographie d'Allan Kardec quarta edição, p.32), o Autor ficou muito embaraçado em resolver como o assinaria, se com seu nome - Hippolyte Léon Denizarde Rivail, ou com um pseudônimo. Sendo o seu nome muito conhecido do mundo científico, em virtude dos seus trabalhos anteriores, e podendo originar confusão, talvez mesmo prejudicar o êxito do compreendimento, ele adotou o alvitre de o assinar com o nome Allan Kardec; nome que, segundo lhe revelara o guia, (Zéfiro), ele tivera ao tempo dos druídos (Nas Gálias, hoje França).

A SUA ATUAÇÃO NA CODIFICAÇÃO DA DOUTRINA ESPÍRITA
É voz geral entre os estudiosos da Doutrina Espírita - no que diz respeito ao rabalho da codificação - que Kardec não foi simples compilador, tendo sua tarefa ido muito além da coleta e seleção do material, isto é, das mensagens recebidas do mundo espiritual. Wantuil e Thiesen fazem os seguintes comentários: 

"Conquanto Kardec sempre repetisse que o mérito da obra cabia todo aos Espíritos que a ditaram, não é menos verdadeiro que a ele é que coube a ingente tarefa de organizar e ordenar as perguntas (e que perguntas!) sobre os assuntos mais simples aos mais complexos, abrangendo variados ramos do conhecimento humano. A distribuição didática das matérias encerradas no texto; a redação dos comentários às respostas dos Espíritos, os quais primam pela concisão e pela clareza com que foram expostos; a precisão com que intitula capítulo e subcapítulos; as elucidações complementares de sua autoria; as observações e anotações, as paráfrases e conclusões, sempre profundas e incisivas; e bem assim a sua notável "Introdução" - tudo isto atesta a grande cultura de Kardec, o carinho e a diligência com que ele se houve no afanoso trabalho que se comprometera a publicar. Kardec fez o que ninguém ainda havia feito; foi o primeiro a formar com os fatos observados um corpo de doutrina metódico e regular, claro e inteligível para todos, extraindo do amontoado caótico de mensagens mediúnicas os princípios fundamentais com que elaborou uma nova doutriana filosófica, de caráter científico e de consequências morais ou religiosas".

A DESENCARNAÇÃO:
Trabalhador infatigável, sempre o primeiro a tomar da obra e o último a deixá-la, Allan Kardec sucumbiu, a 31 de março de 1869, quando se preparava para uma mudança de local, imposta pela extensão considerável de suas múltiplas ocupações. Diversas obras que ele estava quase a terminar, ou que aguardavam oportunidade para vir a lume, demonstrarão um dia, ainda mais, a extensão e o poder das suas concepções.

Morreu conforme viveu: trabalhando. Sofria, desde longos anos, de uma enfermidade do coração, que só podia ser combatida por meio do repouso intelectual e  pequena atividade material. Consagrado, porém, todo inteiro à sua obra, recusava-se a tudo o que pudesse absorver um só que fosse de seus instantes, à custa suas ocupações prediletas. Deu-se com ele o que se dá com todas as almas de forte têmpera: a lâmina gastou a bainha".

Acerca da luminosa existência do mestre lionês, escreve o Irmão X (Espírito Humberto de Campos), contido no livro Cartas e Crônicas, psicografada por Francisco Cândido Xavier:

(...) Allan Kardec, apagando a própria grandeza, na humildade de um mestre-escola, muita vez atormentado e desiludido, como simples homem do povo, deu integral cumprimento à divina missão que trazia à Terra, inaugurando a era espírita-cristã, que, gradativamente, será considerada em todos os quadrantes do orbe como a sublime renascença da luz para o mundo inteiro.

BIBLIOGRAFIA: ESTUDO SISTEMATIZADO DA DOUTRINA ESPÍRITA: PROGRAMA FUNDAMENTAL/ CECÍLIA ROCHA (ORGANIZADORA) - 2 ED. 14 IMP. - BRASÍLIA: FEB, 2014.

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