sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

IGUALDADE DE DIREITOS DO HOMEM E DA MULHER: KARDEC E JOANNA DE ÂNGELIS.


Perg. 176:  O QUE PODEMOS DESTACAR, COMO DE GRANDE IMPORTÂNCIA PARA O HOMEM?

( JOANNA DE ÂNGELIS, Psicografia de Divaldo Franco,  Joanna de Ângelis Responde)


" A família é o fulcro (sustentáculo) da maior importância para o homem.

Não obstante os complexos mecanismos da reencarnação, os fatores criminógenos ou os estímulos honoráveis encontram no núcleo familiar as condições fomentadoras para o eclodir das paixões insanas como o das sublimes.

Obviamente, neste capítulo, de quando em quando surgem exceções, como atestando que o diamante valioso, apesar de tombado na lama, fulgura, precioso, ou a pedra bruta embora o engaste nobre e o estojo especial, de forma alguma adquire valor.

Num lar lucilado pela oração em conjunto onde, a par do exemplo salutar dos cônjuges, a palavra do Senhor recebe consideração e apontamentos superiores, ao menos periodicamente, os dramas passionais, as ocorrências infelizes, os temores e as discórdias cedem lugar à compreensão fraternal, à caridade recíproca, à paciência, ao amor ".


No livro dos Espíritos, de Allan Kardec, na Lei de Igualdade, Questões 817 à 822, encontramos explicações espíritas sobre a igualdade de direitos do homem e da mulher.




Diante de Deus, o homem e a mulher são iguais e têm os mesmos direitos, porque Deus  deu a ambos a inteligência do bem e do mal e a faculdade de progredir.

A inferioridade moral da mulher em certos países se origina do Império injusto e cruel que o homem tomou sobre ela. É um resultados das instituições sociais e do abuso da força sobre a fraqueza. Entre os homens pouco avançados do ponto de vista moral, a força faz o direito.

A mulher é fisicamente mais fraca do que o homem objetivando, para lhe assinalar funções particulares. O homem é para os trabalhos rudes, por ser o mais forte; a mulher para os trabalhos suaves, e ambos para se entreajudarem nas provas de uma vida plena de amargura.

A fraqueza física da mulher não a coloca naturalmente sob a dependência do homem. Deus deu a uma a força para proteger o fraco, e não para se servir dele.

Deus conformou a organização de cada ser às funções que deve cumprir. Se deu à mulher uma força física menor, dotou-a, ao mesmo tempo, de maior sensibilidade, relacionada com a
delicadeza das funções maternais e a fraqueza dos seres confiados aos seus cuidados.

As funções para as quais a mulher está destinada pela Natureza, têm uma importância tão grande, quanto às do homem; e ainda maiores. É ela quem lhe dá as primeiras noções de vida.

Os homens sendo iguais diante da lei de Deus, devem sê-lo, igualmente, diante da lei dos homens, porque é o primeiro princípio de justiça.:  Não façais aos outros o que não quereríeis que se vos fizessem.

- Segundo isso, uma legislação, para ser perfeitamente justa, deve consagrar a igualdade dos direitos entre o homem e a mulher? (Questão 822)

De direitos, sim; de funções, não. É preciso que cada um esteja colocado no seu logar. Que o homem se ocupe do exterior e a mulher do interior, cada um segundo sua aptidão. A lei humana, para ser equitativa, deve consagrar a igualdade dos direitos entre o homem e a mulher, pois todo privilégio concedido a um, ou a outro, é contrário à justiça. A emancipação da mulher segue o progresso da civilização, sua subjugação caminha com a barbárie. Os sexos, aliás, não existem senão pela organização física, visto que os Espíritos podem tomar um e outro, não havendo diferença entre eles sob esse aspecto, e, por conseguinte, devem gozar dos mesmos direitos.




Seja positivo em tudo que você disser ou fizer ".
( SÉRGIO B. CORDEIRO, Cura Interior )

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