terça-feira, 7 de janeiro de 2014

MATRIMÔNIO E AMOR

" Se o casal soubesse as sequelas que deixam em seus filhos, os ambientes perturbados, certamente eles começariam a praticar os ensinamentos de Jesus no lar.

Nunca pense em abortar um filho, isto é uma falta grave. Não queira ser uma assassina "

( SÉRGIO B. CORDEIRO, Cura Interior )



" O divórcio é lei humana que tem por objeto separar legalmente o que já, de fato, está separado. Não é contrário à lei de Deus, pois que apenas reforma o que os homens hão feito e só é aplicável nos casos em que não se levou em conta a lei divina". ( Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap XXIII )



CAP. XXII - NÃO SEPAREIS O QUE DEUS JUNTOU
INDISSOLUBIDADE DO CASAMENTO
O DIVÓRCIO

(ALLAN KARDEC, O Evangelho Segundo O Espiritismo Para Infância e Juventude )

INDISSOLUBIDADE DO CASAMENTO
As coisas de Deus não mudam, já as dos homens...

Pela lei do amor, devem os homens se unir não apenas pelos laços da carne, mas também pelos da alma.  Só assim será possível criar um ambiente saudável onde os filhos possam crescer e se desenvolver.  Mas os homens respeitam tal lei?  Não se casam por interesses econômicos e paixão carnal?  Casa-se hoje para separar amanhã. Geram-se filhos, não possuindo nenhum tipo de compromisso. Filhos educados sem a presença ou  do pai ou da mãe.  Isso quando a gravidez indesejada não faz com que o desespero leve a um aborto. E as leis dos homens, que variam conforme a época e região, tentam criar normas de conduta para botar alguma ordem nesse caos social, para que os filhos venham a ter amparo legal.

Disse Jesus:  " Sereis uma só carne ".  E, também:  " Não separeis o que Deus uniu " ( Mateus, XIX:3-9 ).

Somando essas duas máximas, chegamos à seguinte conclusão:  Ame alguém do fundo do coração. Tente distinguir amor, de paixão.  Certo de seu sentimento, case-se.  Tenha em mente que terás filhos.  Seja bondoso e paciente.  Respeite o cônjuge como gostaria de ser respeitado.  Dessa forma, pode ter certeza, a união será repleta de felicidade.

O DIVÓRCIO
O divórcio não é contrário à lei de Deus. O amor divino é profundo.  Quando duas pessoas se amam verdadeiramente, tal união dura para sempre.  Já quando a união é movida pela paixão cega ou interesses mundanos, o amor verdadeiro está distante.  Se uma união não juntou o que sempre esteve separado, a lei humana do divórcio poderá ser aplicada desde que seja avaliada como a única alternativa para que se instaure a paz.


JOANNA DE ÂNGELIS, no Livro Jesus e o Evangelho - Á Luz da Psicologia Profunda, Psicografia de Divaldo Franco,analisa cuidadosamente sobre o matrimônio e o amor.
" O amor é o sentimento mais elevado do ser humano, caracterizando a procedência espiritual.

Em cada experiência evolutiva mais se lhe desenvolvem os valores éticos e conquista mais alto patamar da escala da evolução

Expande-se o amor em formulações de múltiplas facetas, conforme os vínculos que sejam estabelecidos pelos impositivos mesmos do processo de crescimento interior.

Quando na consanguinidade, ei-lo como manifestação filial, paternal, maternal, fraternal, para ampliar-se em expressões de união conjugal, de parceiros, de amigos, de companheiros de lutas, ampliando o significado, e assim ruma para a união com todas as demais criaturas humanas e, por fim, com a própria Natureza nas suas várias manifestações.

Vivendo no passado relacionamentos promíscuos, atraídos pelas necessidades do sexo sem qualquer respeito pela emoção, um dos outros, a vinculação rápida era resultado de impulsos e desejos, através dos quais se organizavam as famílias que se multiplicavam sem qualquer sentido ético.

À medida porém, que o ser adquiriu consciência da sua realidade e avançou na conquista, mesmo que inconscientemente, dos direitos que todos devem desfrutar, o matrimônio foi estabelecido como forma de frear os abusos e dilacerações afetivas que eram perpetrados sem a menor consideração pela realidade emocional.

O matrimônio passou a direcionar melhor as uniões físicas, desde que, concomitantemente, existissem os compromissos afetios.

Pode-se considerar esse momento de conquista como um dos elevados patamares da evolução psicológica e moral da sociedade.

Certamente não impediu que as expressões mais primitivas permanecessem orientando os indivíduos, especialmente os homens, que se sentiam atavicamente com mais permissões do que as mulheres, facultando-se o adultério e o desrespeito aos compromissos espontaneamente assumidos para a construção da família.

A mulher, enganada ou submetida aos seus caprichos pela força vigente e aceita pela sociedade, silenciava as suas aspirações, quando no lar, ou servia de pasto para as paixões, quando empurrada para os resvaladouros da prostituição.

Embora o amor pudesse orientar a disciplina e conduzir à conquista dos objetivos elevados da procriação e da harmonia emocional no relacionamento saudável, a grande chaga da corrupção prosseguiu supurando e contaminando uma após outra geração, as quais se atribuíam créditos em relação ao prazer e ao vício.

A proliferação das enfermidades sexualmente transmissíveis não conseguiu diminuir a febre dos arroubos e insatisfações, castrando nobres aspirações, ceifando alegrias e destruindo vidas ao longo dos milênios de cultura e civilização.

Um grande silêncio, feito de ignorância e presunção, permaneceu no contexto das famílias, facultando que a desordem prosseguisse campeando sob o aplauso urdo do machismo generalizado e o sacrifício feminino que se impunha a submissão e a escravidão doméstica.

Todas as Leis elaboradas pelo homem são transitórias, porque devem atender a necessidades ocasionais que, ultrapassadas, perdem o seu significado.

Somente eternas são as Leis universais, aquelas que procedem de Deus, imutáveis, porque qualquer alteração na sua estrutura levaria ao caos a própria Criação.

As humanas estão sujeitas às condições de época, de povo, de lugar e de necessidades evolutivas.

As leis civis, portanto, têm como meta cuidar do equilíbrio moral e social, mantendo os interesses da família e da sociedade, do indivíduo e do grupo no qual se encontra.

Assim sendo, o matrimônio é uma instituição humana que, infelizmente, em alguns períodos da História serviu para atender aos interesses e paixões de Nações ambiciosas que uniam os seus membros, a fim de se apossarem de erras e de vassalos que lhes passavam à tutelagem, quando dois dos seus nobres se uniam através da cerimônia religiosa estabelecida coo legítima. Tão imorais atitudes essas, que sem ao menos se conhecerem os parceiros, acreditavam que o sacrifício os levava a se desincumbir dos interesses do Estado, sem qualquer consideração pelos seus sentimentos pessoais.

...E o desrespeito disso decorrente campeava sem qualquer disfarce, sob o apoio da bajulação e a sordidez da conduta moral dominante.

Felizmente o divórcio veio terminar com a incômoda situação das uniões infelizes, facultando a transformação do tipo de relacionamento conjugal em outras expressões de amizade e de consideração de um pelo outro parceiro, que as circunstâncias conduziram à mudança de compromisso, especialmente quando existem filhos, que não podem ser relegados à orfandade de pais vivos por desinteligência dos mesmos.

Somente a lei de amor é portadora dos valores que preservam o matrimônio, ...direcionando suas aspirações para o equilíbrio e a felicidade.

Jesus muito bem percebeu a significação do matrimônio, respondendo que nesse ato são deixados outros vínculos, afim de que aqueles que se amam se unam e construam a família, assim contribuindo para uma orem social mais consentânea com as necessidades da evolução e do desenvolvimento profundo de todos os seres.

Quando Deus junta dois seres, isso ocorre em razão da Lei de Causa e Efeito, que já ensejou conhecimento da criaturas em existências passadas, nas quais surgiram as manifestações iniciais da afetividade, ou foram realizadas tentativas de união, que ora se apresenta mais forte e compensadora do que naquele ensejo.

O que deve ser abominado é o adultério, são os relacionamentos múltiplos, em cruel desrespeito à confiança e à dignidade do outro, que se sente esbulhado e espezinhado, conduzido ao ridículo e substituído nos seus nobres sentimentos de valor moral e amor, que não estão sendo considerados.

O matrimônio é um compromisso sério, que deverá sempre ser resultado de seguro amadurecimento, precedido de reflexão profunda e dever emocional para com o Si e para com o próximo, a fim de que sejam os dois seres uma só carne ".



Bom Dia Amigos! Tema meio complexo, falar sobre relacionamentos, uma vez que vivemos num mundo de provas e expiações, onde  há mais pessoas "más" do que "boas", onde reina o egoísmo, a individualidade, a ausência de respeito ao próximo. As pessoas esqueceram as três palavrinhas chaves:  Obrigada, Desculpa e Por Favor.

A mídia têm mostrado as consequências do egoísmo, filho do orgulho, o sentimento de posse, em que um ser humano se achar no direito de tirar a vida do outro:  namorado (a), do companheiro (a), da esposa (o) justamente, porque não aceitar o fim do relacionamento. Por mais que seja doloroso o fim de um relacionamento, seja por diversos motivos;  traição, ausência do sentimento amor e respeito, maus-tratos,...todos temos o livre-arbítrio e o direito de recomeçar uma outra vida com quem desejar; todos somos livres, temos a liberdade de expressão, a liberdade de ir e vir...Pessoas que cometem essa barbárie  vivem como se estivesse no primitivismo, ausentes de amor....A justiça dos homens ainda é injusta aqui na terra, mais a justiça divina nunca falha.Entregamos essas injustiças na mão divina.

Nunca esqueçamos do livre-arbítrio que é dado a cada um de nós e da Lei de Ação e Reação, o que plantamos hoje colheremos amanhã, responder pelos nossos atos, assumir as consequências de nossos atos.

Alertam os estudiosos sobre o Espiritismo, que já estamos vivendo o início da passagem do Mundo de Provas e Expiações para o Mundo de Regeneração, onde reinará a bondade, o amor e respeito ao próximo.

A oração do coração essencial, juntamente com a fé raciocinada e o Culto do Evangelho no Lar para nossa proteção e de nossos familiares e pessoas que amamos.

Que Deus, nosso Pai nos ilumine e nos proteja com o vosso manto sagrado e que a paz e o amor universal seja a nossa bandeira de luz.

 Futuramente, Brasil Pátria do Evangelho.



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