terça-feira, 21 de janeiro de 2014

MEDIUNIDADE CONSCIENTE OU INCONSCIENTE: ONDE O FENÔMENO SURGE COM MAIS AUTENTICIDADE? ( JOANNA DE ÂNGELIS )


" Mentes em vigorosas emissões, conscientes ou não, dardejam em todas as direções.

Na problemática da mediunidade, a questão de relevância não se prende à lucidez pela consciência ou ao sono pela inconsciência para o fenômeno ser autêntico:  antes a sintonia que resulta dos processos de vinculação mental do sensitivo com as idéias e interesses que melhor lhe aprouverem.

De pouca monta a celeuma como a desconfiança em torno das manifestações por psicofonia e por psicografia sob o controle consciente do médium.

A relevância está no comportamento moral deste, do que resultará o conteúdo da mensagem, porquanto, de acordo com as construções mentais e o clima psíquico de cada um, serão atraídos os Espíritos que se afinam por semelhança e necessidade emocional.

Sem dúvida, o escrúpulo deve sempre nortear o indivíduo em todos os labores a que se afervore. Todavia, convém não se desconsiderar que o excesso de cautela é tão pernicioso quanto a sua falta.

Não te escuses de produzir mediunicamente, porque se te assomem conflitos, quanto ao estágio na consciência em que, por enquanto, te encontras.

Em todo processo mediúnico intelectual ou físico sempre encontrarás algo que se exterioriza do instrumento. Nem poderia ser diferente.

Mediunidade, como o próprio nome diz, é meio. A finalidade é o progresso do medianeiro, como o daqueles que o cercam num como noutro plano  da vida.

Consciente das responsabilidades, mantendo lucidez mental durante a ocorrência do fenômeno, não delinquirás.

Muito melhor para o trabalho  na Seara do Bem o médium consciente, cujos deveres estão em pauta de equilíbrio, aos inconscientes, cujo comportamento os assinala com irresponsabilidade e insensatez ".

A mediunidade, colocada a serviço do bem com Jesus enxuga s lágrimas da saudade, diminui as dores, equaciona  enfermidades complexas, dirime dúvidas, sustenta a fé, conduzindo à caridade luminosa e libertadora ( Perg. 102 ).

Fonte:  JOANNA DE ÂNGELIS, Psicografia de Divaldo Pereira Franco, Perg. 100, Joanna de Ângelis Responde.



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